
ROTATÓRIA: EDIÇÂO ESPECIAL
Aproximando-se o II Maranhão Forró Fest (o absurdo já chega a mais de uma edição...), aproveito o ensejo para "homenagear" este "ritmo" que vem demolindo os tímpanos de qualquer um com mais de dois neurônios na cabeça: a onda do New Forró, com outras modalidades aí se incluindo (como o tal do "calipso" paraense), restando todos reunidos num "estilo" único, tudo emanado freneticamente por qualquer teclado de fundo de quintal...
E tome bandas e mais bandas, no mais alto grau de breguice, a entoar "canções" sem um pingo de harmonia musical, "cantadas" pelos mais desafinados vocalistas (ou gritadas, melhor dizendo), com as letras e situações mais chulas, toscas, vagabundas, grosseiras e sem noção ("amor de rapariga", "você só quer me pegar e crau", "sou do signo de libra, escorpião, chega pra lá", "diz que me ama, me leva pra cama, acende essa chama", "acabou com a minha vida... você se foi ...acabou com a minha vida... você se foi..."!?!) já imaginadas por um ser humano em seu juízo perfeito, a cuspir na boa e esquecida tradição do forró pé-de-serra!
E sem noção parece ser mesmo o comportamento dos seus "seguidores", que parecem não escutar outra coisa, está para virar uma Religião: além de conseguirem aguentar repetidas e repetidas vezes as mesmas "músicas", os loucos ainda obrigam todo o resto a ouvir a mesma coisa, já que só ouvem isso no último volume de seus carros incrementados ou nos potentes sons de seus lares.
Mas longe de estar discutindo gosto (afinal, assim como você sabe o quê, cada um tem o seu, o que não se discute, apenas lamenta-se), o que faço é questionar a massificação de hoje em dia. Gostem, ouçam (baixo, por favor) e desfrutem os vazios culturais de suas vidas com satisfação ("a vida é sua; estrague-a como bem entender", como bem diz o velho Abujamra),só não permitam, entretanto, uma ditadura: a do "eu vou aonde todo mundo for", capaz de gerar, além de problemas sociais mais sérios, alguma futura ameaça musical pior que o atual "New Forró"!
Mas longe de estar discutindo gosto (afinal, assim como você sabe o quê, cada um tem o seu, o que não se discute, apenas lamenta-se), o que faço é questionar a massificação de hoje em dia. Gostem, ouçam (baixo, por favor) e desfrutem os vazios culturais de suas vidas com satisfação ("a vida é sua; estrague-a como bem entender", como bem diz o velho Abujamra),só não permitam, entretanto, uma ditadura: a do "eu vou aonde todo mundo for", capaz de gerar, além de problemas sociais mais sérios, alguma futura ameaça musical pior que o atual "New Forró"!
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