E que venham os "novos projetos", porque, por ora, digo não e adeus aos insuportáveis "alunos de fim de ano" – E meu ponto extra do questionário? E a nota do trabalho: o senhor arredonda? O senhor me reprovou por meio ponto: me ajude, por favor...– e aos abusivos (e alguns absurdos) descasos, excessos de trabalho e faltas de respeito de outros tantos... Mas, enquanto Deus e alguns amigos permitirem, bato o ponto juridicamente, desejoso de dias mais justos para maranhenses ávidos por novos horizontes...
Pois, se eu não me perdoo por muitas coisas neste belo ano-cão, a família já perdoou a loucura desembestada de acabar esquecendo até do Natal, sem tempo de ofertar um mimo sequer – embora a filha ainda se agarre com as pernas em meu tronco a cada hora que ameaço descer de casa rumo a uma simples padaria: sumi, de verdade... Mas antes de virar barata, encolhi humanamente, e, agora, corro para descansar um pouco antes da alvorada do meu primeiro 13, número que bem me acompanha desde sempre...
Será que agora poderei, enfim, surgir efusivamente nos céus ludovicenses, com uma bandeira listrada (mas com uma estrela só, que a bandeira é a maranhense, fazendo favor: ufanista e bairrista, a seu dispor, Tio Sam!) e com um sorriso hollywoodiano na face, a "voltar" triunfantemente, depois de tantos percalços?! Decerto que já "voltei" inúmeras vezes (neste ano mesmo: escritório), mas ainda devo a muita gente (especialmente a mim) aquele final de Superman II, com direito àquela maravilhosa marcha do Mestre John Williams de fundo, com o devido autocontrole ao dizer "Desculpe ter estado fora tanto tempo... Jamais os abandonarei de novo"... Bem, com a devida retificação em relação ao pronome oblíquo para um mais apropriado "me"...
Acho que não planejarei mais nada e só vou dormir um pouco antes de o novo ano bater à porta: sei que nada muda, na realidade, mas o povo adora o lance da "nova dimensão", especialmente depois da chatice cinematográfica do tal fim do mundo que atribuíram aos pobres maias! E, para eu mudar qualquer coisa mínima, terei que, pelo menos, descansar antes... Então, aos amigos que me esqueceram – aquele abraço –, aos colegas das causas perdidas, aos fieis e compreensivos blogueiros de plantão remanescentes (Morcegos abandonados; blogues amigos, idem), aos adoráveis entrões destruidores de sonhos infantis e à minha querida e sempre zelosa mãezinha: vou desligar rapidinho os celulares, ok? Só o tempo do cochilo... Mas não sem antes lhes desejar um ano de muitas sequências cheias de drama intenso e de cenas arriscadas de ação, que esta vida shakesperiana há tempos que foi adaptada para o Cinema: resta a nós apenas dirigir e editar tudo um pouco a fim de não deixar a coisa toda perecer num filme de quinta categoria...
Até ano que vem...