terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O-Soto-Gari Madureira: A 5ª e Última Sinfonia

O melhor deste trabalho exaustivo (as páginas 1 e 2 foram entregues, cada uma, no prazo de 7 dias, tal como nos prazos de quadrinhistas profissionais; já as demais...) foi a criação das “imagens das palavras”: criar cenas e cenários por cima de narrativa textual foi como fazer Cinema, guardadas as devidas proporções. Assim, além das transposições ‘ipsi litteris’, pude desenhar “cenas inéditas” por sobre passagens do conto (exemplos: as cenas de sexo entre as jovens, nenhuma narrada originalmente; a “idéia da faca”, que se converte, nesta 5ª e última página, numa tesoura que corta as fotos etc.), idealizadas sobre as “entrelinhas” do texto de meu amigo.

Vali-me do recurso do “cineminha” no topo da página para ganhar espaço ao contar toda a ação contínua de Abraão (nome do "sem-face", finalmente revelado ) ao "recortar-se" das fotos de sua relação com Prisclia e escrever-lhe o “bilhete final” – e, para homenagear o Cinema Mudo, os primeiros “quadrinhos em movimento” da História! Quanto ao “miolo” da folha, até então ocupada por uma cena de sexo “não-explícito”, senti que necessitaria do impacto de um “sexo violento”, tal como largamente descrito no conto, onde são explicados os golpes de judô – no meio da pancadaria sonhada como uma vingança tardia por Abraão, fica claro no texto original que toda aquela selvageria passava diretamente pelo desejo sexual reprimido do jovem judoca... Quanto ao final com o “trem do Novo Aeon” (acho que desta vez será possível ler “Novo Aeon – Viações Madureira” na frente do trem: consegui ampliar a página), inovei completamente: o personagem principal do conto não tinha um “final” na Literatura; por isso decidi criar-lhe um – final em aberto, de fato, mas algo que desse uma mínima redenção ao jovem sofredor pelas inconsequências amorosas de sua namorada... Acabei criando a idéia de um trem que não se sabe para onde vai, mas que, pelas referências diretas e indiretas à canção Trem das 7, de Raul Seixas (o nome pintado no trem e a canção tocando ao fundo num ‘micro-system’ de um passageiro na passarela), carrega alguém muito parecido com Abraão – agora, finalmente visto fora das sombras, para um lugar que nem ele mesmo sabe...


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sábado, 15 de dezembro de 2007

O-Soto Gari Madureira Página 4

Emendo este quarto ato como um “réquiem” para o ‘grand finalle’ da 5ª e última página: a morte contida na forma leviana de encerrar um ciclo de uma vida (ou mesmo a própria vida) e as improdutivas tentativas de recuperar os pedaços conduzem e explicam o gradual enlouquecer de nosso “herói” à beira da “resolução” da estória, que retomará a “tragédia anunciada” do primeiro ato. Destaque para a homenagem ao clássico Um corpo que cai e para a filosofia das artes marciais, que ajuda a explicar a “rasteira” sofrida pelo personagem e a conseqüente necessidade de vingança. Quanto à cena central, esta talvez tenha sido a mais bonita que desenhei:duas mulheres como os "dois espelhos" defendidos por Priscila, enquanto na mente de nosso "herói", a coisa toda funcione mais como num jogo de cartas, com a figura dos naipes invertida...

Em tempo: para aqueles que reclamaram (e com razão: consertarei este probleminha quando da edição no Photoshop; acompanhe as legendas de apoio para a Página 3 abaixo) do tamanho das letras da última página, aqui vão as legendas para o que é visto nas telas dos computadores:

Quadrinho 1: "Ela é um anjo. Somos como espelhos, em atalhos que homem nenhum sabe! Ainda te amo, mas meu caso com Márcia é mais forte que eu... espero que tu entendas... Vamos terminar numa boa... Pri".

Quadrinho Central: "Vá à merda! Tudo já foi feito com carinho e com amor, duas coisas que você nunca vai entender!!! Pri".



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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Página 3


Chegando ao terceiro ato, temos um momento de recordações de uma pseudo-alegria para o nosso sofrido personagem: as primeiras experiências sexuais, ao lado de sua musa distorcida, numa “lua-de-fel” em Petrópolis e os filmes no cinema (onde usei o recurso da colagem, brincando com a metalinguagem da ‘pop art’ – vali-me de imagens da cidade fluminense como postais, emendando novas formas de continuar a narrativa; e aproveitei a famosa cena do vôo romântico do romance assexuado de Superman e Lois) além das costumeiras concessões feitas, levam nosso “herói” a acreditar que é feliz com o tão pouco que recebia... Destaque para o “jorro espermático” (quase como fogos de artifício, coroando o mundo de ilusão) e para as “reuniões familiares dominicais” com a família de Priscila (tudo como num insólito programa de TV).



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Em tempo, em função da visualização de algumas das legendas, aqui ficam registrado o que vai escrito nos catões postais do Quadrinho Central:

Postal 1: "De dia saíamos para passear em Petrópolis. À noite, brigávamos para nos conhecer melhor".
Postal 2: "Na última noite, ela me tocou até o limite e se assustou ao ver meu lindo gozo em seu corpo de 'pin-up' semi-nua... Mas não cedeu aos meus apelos, nem às minhas ereções..."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Semana O-Soto-Gari Madureira/ Página 2


Sobre a segunda página: sendo o mais fiel ao conto, para o personagem de Márcia não tive maiores pretensões: peguei o rosto mesmo da “modelo” loira das fotos eróticas que fucei na internet e usei como “inspiração” para as cenas entre as duas (que permeiam as páginas 1 e 4, exatamente no centro da folha). Mas, para Priscila, queria algo mais: por isso tentei fundir rostos de mulheres que admiro pela beleza – a musa italiana Monnica Bellucci e a modelo/atriz brasileira Aline Moraes.

Ao longo da adaptação, uma cena que, literalmente, inventei, foi a do “sexo com Nossa Senhora”! Devo explicitar que nunca tive, nem terei a pachorra de desrespeitar qualquer Religião (no caso, a Católica, com a Virgem Maria), tampouco a idéia me foi “ensaiada” – ela surgiu, na verdade, com o desenho: no conto, o personagem correspondente ao "sem face" nos Quadrinhos narra, em certo momento, um reiterado sonho erótico que tem com Priscila, possuindo-a embaixo da mesa do padre e sendo surpreendido por uma freira desavisada. Ao desenhar esta seqüência, que mantive fielmente nos desenhos pelo forte apelo visual que traria para o enredo, o pano da mesa do padre foi formando um “manto”, que aproveitei, não me fazendo de rogado com o surgimento insólito deste “presente endiabrado”! Em tempo: a cruz que aparece nesta mesma página (pág. 2) é vazia, apesar de ser tradição na Igreja Católica o uso da imagem do Cristo crucificado – originalmente, por desenvolver nesta estória um estilo realista, concebi a cena com a santa imagem, que retirei, enfim, por razões óbvias...


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sábado, 8 de dezembro de 2007

Queridos blogueiros de plantão, eis os meus primeiros "Quadrinhos Adultos": o conto O-Soto-Gari Madureira, com suas desconexões temporárias em ‘flashbacks’ misturados a uma narrativa atual sobre a pequena tragédia de um rapaz sofrido por perder a namorada para outra mulher, rendeu a minha primeira adaptação (já escrevi 3 roteiros para curtas, mas todos de idéias originais), tarefa árdua, porém enriquecedora, que desenvolvi e desenhei em 5 páginas (folha A4, em vertical) e que apresentarei neste 'blog' a partir de hoje, com um capítulo (ou página) a cada dois dias.

Com vocês, O-Soto-Gari Madureira!



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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

1989

Encerrando a Semana Especial Antigas Ternuras, uma crônica do baú... 'Post' especialmente dedicado a João de Deus (que tinha o álbum de figurinhas do Roger Rabbit) e ao aniversariante Henrique Spencer (grande amigo de todos os cinemas):


1989

Parafraseando o título 1984, da brilhante obra de ficção-científica de George Orwell, as cortinas se abrem para ser exibido o meu primeiro “filme”: “O ano de 1989 – onde tudo começou...” É, daria um excelente título – e com direito a subtítulo! Ali, realmente, começaria todo um ciclo em minha vida...

Além de “ano de início”, 1989 também ficaria marcado como um período de término: não só uma das décadas mais profícuas do Cinema estava chegando a seu fim (juntamente com a década mais pop de todos os tempos), como também começava a esboçar-se o fim do entretenimento com qualidade artística nas telas de uma forma geral, “O fim da magia”...

Literalmente, minha infância fora marcada pelos desenhos animados da genial dupla Hanna-Barbera, pela primeira e única versão do Sítio do Pica-pau Amarelo e pelos programas educativos da Paula Saldanha ao longo de toda a década – já que, mesmo nascido em 77, só começo a ter noção de minha existência, em lembranças firmadas até hoje, a partir dos três anos de idade, tendo realmente “vivido” todos aqueles anos 80... Mas, apesar da forte ligação com a televisão, meu passado de até então ainda não havia sido envolvido nas teias inexoráveis da paixão pela Sétima Arte, a não ser pelas poucas visitas que fiz às salas de exibição, sempre acompanhado de minha mãe, para ver os brasileiros “filmes das férias”, os “blockbusters sazonais” da época: as produções dos Trapalhões.

Naquele tempo não eram comuns as inúmeras opções infantis a que as crianças de hoje têm direito! Assim, o “único dever cinematográfico” para os pais constituía-se em, pelo menos uma vez por ano, agüentar as intermináveis filas de dobrar quarteirão que se acumulavam às portas dos Cines Passeio e Monte Castelo – extintos, tal como todas as antigas salas, à exceção do Cine Roxy (que ainda resiste como cine pornô): o Cine Monte Castelo se converteu em imóvel de aluguel para Igrejas de ocasião e o Passeio foi demolido e refeito como loja de sapatos...

Decerto que a década apresentava filmes que, apesar de não serem infantis, possuíam em suas temáticas alguma coisa que sempre atraía o público infanto-juvenil, arrastando milhões de crianças e jovens de todas as idades, como a fábula de “E. T., O Extraterrestre”, as aventuras interplanetárias de “Guerra nas Estrelas”, a aventura recheada de comédia "Os Goonies" ou a comédia fantástica de “Os Caça-fantasmas”; ou ainda outros que, apesar de não conterem em suas películas nada que lembrasse o universo pueril, levavam multidões de menores de 18 anos para suas exibições, como os hits de terror jovem “A Hora do Espanto” e “A Hora do Pesadelo” ou a ficção/terror “Aliens - O Resgate”. Entretanto, nada surgia que me apetecesse, até então, ou a minha mãe, a sair de casa para apreciar, fosse por não ter crescido num meio apaixonado por filmes, fosse por não haver, à época, as maciças campanhas de 'marketing' que lastram atualmente um filme desde a sua fase de pré-produção, induzindo a todos a imergirem no grande mercado existente, praticamente obrigando pessoas de todas as idades a, pelo menos, tomarem conhecimento de um novo título em exibição.

Por tudo isso, somente em janeiro de 1989 é que “debutei” verdadeiramente nos cinemas – “cinema” com letra minúscula, como sala de exibição, diferentemente da arte Cinema –, já que antes só comparecia levado pela minha mãe...

O primeiro filme de que me lembro desta “nova era” de minha vida “mais independente” é “Uma Cilada para Roger Rabbit” (divisor de águas de Robert Zemeckis no gênero fantasia, merecido ganhador do Oscar de efeitos especiais, onde eram fundidas as imagens de atores às de famosos 'cartoons', tudo no mais genial estilo Looney Toones), a que fui assistir com João de Deus, amigo da então recém finda Quinta série.

Ainda não éramos completamente independentes, uma vez que fomos conduzidos de carro pelos pais dele até o Cine Alpha – que depois se tornaria Alpha I, em função da construção de uma nova sala naquele pequeno centro comercial chamado Júnior Center, e que, depois de fechado por alguns anos, em 1995 se transformaria na Sala I dos desqualificados Cinemas Colossal, também extintos –, mas acredito ter sido esta minha primeira sessão sem acompanhantes paternos, tanto que, nas minhas “memórias fellinianas”, aquelas que produzem um mundo paralelo da realidade em nossas mentes, lembro, mesmo que só fantasiosamente, como se houvesse somente crianças na sala de exibição!

Ao longo daquele ano, sucederam-se as “descobertas” dos filmes na televisão e nos cinemas, do mundo mágico dos vídeos quando da aquisição do aparelho de videocassete (quando passei a ver "atrasado" todos aqueles títulos citados no início desta crônica), a Sexta série, e, com ela, as grande amizades do início da juventude – como o amigo Henrique Spencer, que hoje faz 100 anos, digo, 31...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

He-Man

Anos 80: mais nostalgia, impossível... E hoje, com o primeiro "super-herói vascaíno" da infância de toda aquela geração – e um de meus primeiros desenhos no caderninho da escola...
Imagem relacionada
E não é que foi cancelada outra coisa bacana da TV, o desenho do He-Man, que passava naquele programa infantil, o Balão Mágico... É, eu sei que não é bem assim, já faz muito mais tempo do que a minha saudosista memória quer acreditar: Balão Mágico era um programa infantil/grupo musical orquestrado pela Globo (composto por Mike – filho do Ronald Biggs, ladrão do trem pagador inglês –, Tobby, Simony e, posteriormente, Jairzinho, acrescidos do genial Pessini como Fofão e do Castrinho) e que foi cancelado em 1986, mas deixou saudades, não só pelo talento do grupo, que virou “fenômeno nacional” (ao contrário da forçação da Xuxa, sua substituta anos depois, que só sobrevive até hoje por força do poder global), como também por ótimos desenhos animados que marcaram toda aquela geração anos 80, como Smurfs, Caverna do Dragão e He-Man – este, de volta em duas novas séries em dois momentos diferentes: uma, na década de 90, que nada tinha a ver com o original, e outra em 2004, que trouxe para as novas gerações uma nova leva de bonecos e uma atualização para os tempos pós-trilogia O Senhor dos Anéis.

Mas o cancelamento a que me referia no início desta croniqueta não foi o do antigo seriado, produzido entre 1983 e 1985 pela Filmation (a mesma produtora de “clássicos” como Super-Amigos e Tarzan – este último bem parecido com os “modelos” de He-Man), mas, sim, o que a Record, no lastro de saudosismo e/ou da falta de criatividade na TV brasileira (que comentei aqui no último ‘post’), “ressuscitou” por um tempo, recentemente, em sua programação atual (primeiramente aos domingos; depois, semanalmente)! Nem preciso dizer o quanto de emoção um “velhote” de 30 anos como eu, que até hoje tem guardado os bonecos He-Man e Esqueleto em sua coleção, sente ao rever nos dias atuais um produto genuíno dos anos 80 da minha infância...

Popularmente intitulado He-Man e Os Defensores do Universo no Brasil (He-Man e Os Mestres do Universo no original – mas, afinal: quem seriam os tais “mestres”? Todos os que “guerreavam” em Etérnia, tanto os do “Bem”, como os do “Mal”), o desenho que virou febre nacional, apesar das sérias restrições orçamentárias (foi o primeiro “desenho independente” da TV) e fortes limitações de movimentos (um recurso interessante para driblar o problema foi o aproveitamento de cenas repetidas para personagens diversos, baseados, por sua vez, em movimentos de atores reais, como a "corridinha" de He-Man ou o seu famoso pulo “de costas para a câmera”, ambos aproveitados até por Teela).

Basicamente, a reinvenção do gênero “guerreiro/feiticeiro” (então revigorado pelo sucesso de Conan nos cinemas), a ótima trilha sonora e uma boa dose de criatividade, ávida por driblar a censura a qualquer tipo de violência nos desenhos (tanto que até um psiquiatra tinha contrato fixo para escrever as “lições de moral” de cada episódio!), traçaram o sucesso dos personagens criados para vender os bonecos da linha homônima da Mattel (no Brasil, distribuídos pela então absoluta Estrela).

Nunca fui fã de nenhuma outra versão dos guerreiros de Etérnia (especialmente da sofrível “adaptação” para o Cinema, com... Dolph Lundgreen!), apesar de reconhecer o mérito da versão animada dos anos 2000 (exibida recentemente pela Globo): só consigo acompanhar com o mesmo entusiasmo de outrora as antigas estórias desenvolvidas nas duas temporadas em que o programa foi ao ar nos anos 80... Tanto que cheguei a comprar recentemente os ‘boxes’ com a primeira temporada completa (com direito à dublagem original, mais os episódios da basbaquice She-Ra, em embalagem especial em forma de lata, com ‘cards’ e camiseta tamanho G) e, vez por outra, assisto a um episódio, mesmo reconhecendo certo “envelhecimento” na idéia toda (algumas estorinhas soam hoje muito ingênuas, tendo servido apenas para divulgar algum acessório de brinquedo novo da época)... Tal como um amigo meu mais velho revê National Kid em seus DVDs...

Mas fã é assim mesmo: sabe de cor um monte de coisas a respeito e veste a camisa do herói de infância - e, literalmente, a roupa do personagem, como quando eu tinha 7 anos e minha querida mãe confeccionou uma fantasia (coisa inédita naquela época nas lojas)! Sem esquecer as dúvidas eternas, que até hoje me atordoam: se He-Man é o “homem mais poderoso do Universo”, por que ele gemia mais que o Gustavo Küerten para levantar um tronco de árvore? Quais são os “segredos de Grayskull” que tanto seduzem o Esqueleto – seria a resposta à questão de como a Feiticeira, sendo mãe verdadeira de Teela, tem os mesmos rosto e corpo (e que corpo!) jovens da filha (o que justificaria, por exemplo, o senhor da Montanha da Serpente desejar melhorar a aparência)? Como é que ninguém enxerga que o príncipe Adam e o He-Man são a mesma pessoa (só que mais bronzeada) – seria mais um "segredo de Grayskull”? E Esqueleto, que tudo vê naquela bola de cristal, por que nunca presenciou Adam se transformando em He-Man? É... Acho que respostas a estes e a outros questionamentos nem o próximo filme baseado no “Universo MU” (ou “MOTU” - Masters of the Universe), previsto para estrear em 2009, terá...

sábado, 1 de dezembro de 2007


A vida e a obra do ator Brandão, o pai do Brandão Filho. Adquira o seu pelo e-mail popularissimo@gmail.com


Havia nos Morcegos as “Semanas Especiais”, onde, ao longo de três ‘posts’ durante uma semana (época em que eu escrevia bem mais que um ‘post’ semanal...), discorria eu sobre tudo que soubesse de um tema escolhido ao sabor da estação – se se comemorava o centenário do nascimento do Manuel Bandeira, tinha também meu desdobramento sobre o genial poeta! Eis que isso acabou “cansando”, especialmente para aqueles que esgotavam tudo que podiam no comentário ao primeiro ‘post’ e, nos seguintes, desejavam apenas “um ótimo fds”, por exemplo...

Na luta contra o tempo e contra uma conexão pior ainda, deixei de publicar o já costumeiro ‘post’ do domingo no último dia 25... E o talentoso amigo Frodo reclamou postagem nova! Lembro que devo ao caro Frodovino a exibição de minha estória em quadrinhos O-Soto-Gari Madureira! E, assim, resolvi dedicar este último mês do ano para o retorno das semanas especiais, com um gostinho diferente: agora, de dois em dois dias um novo ‘post’, até completar o número de postagens para determinado assunto (assim o Frodo não teria do que reclamar...), cuja “estréia” se daria neste dia 1º com a publicação da primeira das cinco páginas (um ‘post’ para cada página) dos quadrinhos “adultos” que desenhei.

Dezembro é mesmo tempo de confraternização entre os amigos... E qual não é a minha surpresa quando, olhando os convidados do Programa do Jô, vejo o amigo Marco Santos ser anunciado para conversar sobre seu livro, Popularíssimo! Claro que ele havia me avisado antes, mas, graças aos problemas de conexão, fiquei sem saber o dia exato da exibição.

E o Marco é daqueles amigos tirados da cartola virtual: inteligente, boa-praça e ótimo escritor, sempre relembrando suas antigas ternuras... Isso sem mencionar seus inúmeros outros talentos, como o teatro e o jornalismo. Mas o cara tinha que ter um defeito: é flamenguista! Aí já viu: vascaíno tem que falar mais que papagaio pra convencer quem é o melhor do Rio (e que em São Januário há documentos comprovando aquela tese, viu, cabra teimoso?! Rs).

Mas o cara é bom mesmo: tanto que escreveu um livro sobre o teatro num período de que pouco restou em documentação (tirando leite de pedra e do bolso para levar seu sonho à frente) e, ainda, conseguiu falar mais que o Jô, numa entrevista sensacional! E, em homenagem a ele e ao seu carinho pela nostalgia que também compartilho, dou início hoje à Semana Especial Antigas Ternuras (eu sei, o nome é meio efeminado, mas fazer o quê: é o nome de seu excelente ‘blog’...), com crônicas que escrevo sobre minha nostalgia. Meus Quadrinhos ficam para próxima sexta. Acho que o Zé e o Frodo apreciarão as mudanças e o Marco, também – afinal, ele já é do ciclo de amigos íntimos: eu o vi pela TV...!



Reciclão

Ando um tanto quanto consternado com a qualidade da televisão: não faltavam as ausências de criatividade nas já exaustivas reciclagens de antigos programas, ainda acham por bem cancelar coisas interessantes de gente que, começando carreira, parecia prometer bastante, se não fosse a impaciência de algumas emissoras... Só assim para explicar o fim da exibição de dois programas diferentes deste comediante bastante promissor, esse menino... O Ronald Golias!

Poxa, nem bem eu me acostumava com os programas do Bronco e da Escolinha do Golias, a programação já mudou! É realmente uma pena, porque esse rapaz parecia ter futuro... Pelo menos na Bandeirantes, eles continuam com dois humorísticos novinhos em folha, Família Dinossauros (se bem que, quanto a esse, há uma certa cara de Os Flintstones que não sei bem explicar...) e Mr. Bean, com aquele iniciante inglês que é até engraçado homenageando a comédia muda de situações...

Já o SBT... Não entendo mais nada: noutro dia vi as brincadeiras do Domingo no Parque... No sábado à tarde! E o Sílvio, como remoçou! Esse moço realmente é muito bom! Sempre renovando a programação com coisas novas... Não é que, numa dessas minhas madrugadas insones, vi um monte de mulheres bonitas fazendo caras e bocas, sem outra função que não a de exibir suas belezas plásticas, com dois apresentadores (um deles uma bela moça que eu nem sabia que falava...) fazendo brincadeiras com os espectadores pelo telefone, com distribuição de prêmios em dinheiro, numa tal de Fantasia...?

Ando, ultimamente, “fantasiando” também: e se fizessem um programa aproveitando essas mesmas moças bonitas num programa mais ‘caliente’, onde as jovens mostrassem os seios a cada acerto dos participantes? E se o apresentador – que bem poderia ser... Deixa eu ver... O Mielle?! –, ao longo da atração, anunciasse à exaustão um ‘strip tease’ para o final de cada programa... que nunca se concretizasse por inteiro?! Já até penso no nome... Cocktail! É, eu sei, um tanto ousado... Mas o que dizer de ousadia diante do Homem-do-Baú, que, enquanto vida tiver, manterá no ar este rapaz promissor, o Bollaños, com seu novíssimo Chaves?!... E graças a Deus!
 

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