sábado, 17 de dezembro de 2011

Reminiscências de Robocop

Recém-saído de uma audiência e com uma lista de compras a serem feitas, talvez ainda desse tempo de levar um ventilador para consertar antes de correr à casa de mamãe para apanhar Isabela e de descer até o Ministério Público para pegar Jandira: afinal, a única assistência técnica autorizada daquela marca que eu conhecia ficava na São Pantaleão, logo ali no Centro.

Entregue o ventilador, lembrei-me de que o supermercado, apesar de perto, responderia por mil voltas intrincadas no complicado trânsito de ruas estreitas e disputadas a tapas do Centro Histórico de São Luís; por isso, preferi ir a pé, uma vez que a lista não estava tão cheia de itens e um pouquinho de exercício até que poderia fazer bem – especialmente para alguém que estava um bocadinho acima do peso como eu...

Subindo, cheio de pensamentos, a Rua da Inveja (em São Luís preferimos, já há muito tempo, esquecermo-nos dos nomes oficiais dos homenageados e, aos poucos, ficar com os “apelidos oficiais” que, não me perguntem as origens, dominam qualquer lista telefônica local), deparei-me com o grande prédio amarelo esbranquiçado de esquina com a Rua do Norte (aquela onde a “Marrom” Alcione nasceu) onde passei uma enorme parte de minha vida... Todos os pensamentos fugidios das coisas a fazer desvaneceram-se numa fração de segundo vindo a ser imediatamente substituídos por uma infindável e igualmente rápida série de picotes mnemônicos da saudosa época do colégio...

Apesar de algumas diferenças estéticas, o portal de grade principal, bem como o portão de madeira da entrada lateral, ainda eram os mesmos, com uma hoje pequena escadaria, mas que já guardou grandes dimensões para corpos um tanto mais diminutos se acumularem aos montes, sentados nos degraus a observarem o “mundo de fora” por trás das grades enquanto Gregório, o porteiro, não abrisse para todos comermos nossas sagradas coxinhas na cantina em frente... Mas agora já não havia Gregório e o portão estava aberto, convidando-me a entrar...

Ao adentrar o palco das minhas memórias colegiais, um frio na barriga já me perguntava o quanto que tudo havia mudado e sobre o tanto de coisas que viriam à tona com aquela volta no tempo... Quase que vejo, logo na entrada, Cláudio Fernando e Sérgio conversando animadamente sobre uma cena "proibida" de algum filme de Neville de Almeida, e, logo em seguida, Fred e Geraldo tecendo suas infames piadas de duplo sentido com algum incauto colega (com Fabiano sem perder tempo nalguns beijos indiscretos em Camila, ao fundo), quando, subitamente, acordo com dois guris correndo, quase me atropelando em desabalada carreira – ou seria eu que estava parado demais no meio do caminho, preso no tempo?

Acordado, pude perceber que era o mesmo Dom Bosco onde passei praticamente toda a minha vida estudantil, dos 7 aos 17 anos, com algumas modificações: logo no pátio ladrilhado de azul, senti falta do bebedouro e dos compridos bancos de madeira, mas o auditório continuava lá no fundo (e com o mesmo problema na porta, que facilmente se abria para eu ver uma professora cabisbaixa enquanto uns dois alunos terminavam uma prova); logo depois, a cantina, ampliada, encontrava-se fechada, e as “casinhas”, todas abertas.

Explico: este colégio foi um aproveitado de espaço físico bastante inusitado – agregado ao prédio principal de 4 andares havia vários anexos que se foram intercalando ao longo de mais de 40 anos de existência (hoje a instituição de ensino Dom Bosco, que conta até com uma faculdade, foi construída em terreno próprio, que se localiza no nobre bairro do Renascença)... Assim, além da quadra ao lado do pátio, há as várias "casinhas" de dois andares de um conjunto vizinho que foram incorporadas àquela escola com o passar do tempo (na minha época, o colégio já tinha mais de 15 anos de existência, tendo meu irmão mais velho, Dilemberto, estudado lá), formando um grande conjunto heterogêneo de arquitetura interessantemente ‘sui generis’.

E de uma dessas casas sai uma senhora que, despedindo-se afetuosamente de um meninão comprido que parecia um aluno (estava à paisana) e, do alto dos seus aparentes 50 e poucos anos, pergunta se eu estava procurando alguém. Respondi-lhe que não e, tentando brincar, perguntei-lhe de volta se ela estaria preocupada com a minha presença estranha em seu colégio, exatamente uma semana depois do massacre da escola no Realengo – Veja que não carrego nenhuma mochila... – acrescentei em falso humor negro, no que ela negou prontamente, dizendo que aquele era o horário de os meninos saírem e que muitos pais a procuravam, no que emendou, com a ajuda de algumas interlocuções de curiosidade minhas, sobre as dificuldades de ser uma diretora de um colégio público (no caso, o Sotero dos Reis, que atualmente alugava as dependências do que havia sido o colégio particular em que estudara ao longo da vida), onde havia alunos dos mais variados tipos (em seu dizer, “bons, violentos, filhos de pais violentos ou negligentes, afora os especiais...”) e problemas dos mais difíceis de resolver...

Contei a ela que, além de aluno, também havia sido professor de Redação naquele colégio, logo após eu ter concluído o 2º grau (nem completara 18 anos e já enfrentava turmas inteiras de "meninos" dos 14 aos 17 anos!) e por isso toda aquela propriedade me era muito cara. Por fim, perguntei-lhe se poderia vasculhar minhas memórias pelas salas e corredores do colégio, no que ela concordou e se retirou conversando com uma professora, acho que já se esquecendo da sua conversa-desabafo que acabara de travar comigo...

Às vésperas de fim de ano, normalmente somos tomados por uma sensibilidade barata e lembranças outrora vagas se tornam precisas e necessárias, mas não, não narro esses acontecimentos no atual mês de dezembro, véspera das intermináveis listas de coisas a fazer e a comprar de fim de ano e época oficial do sentimentalismo: como já deve ter dado para perceber, tudo isto se passa um pouquinho atrás no tempo, em maio deste ano, poucos dias depois do meu aniversário – Meu Deus! – pensei comigo naquele dia – Saí do Dom Bosco com 17... Acabei de fazer 34... A metade da minha vida atrás... Para trás... Vida em descida, porque nunca mais nossa vida subirá uma montanha-russa como aquela, não com tantas descobertas... É... De lá pra cá é só descida... Até eu subir outra vez...

O que se seguiu foi um cinematográfico desfile do que costumo chamar de Reminiscências de Robocop, tal qual naquela bela e intimista sequência do genial filme de 87, onde o ciborgue percorre a casa onde morou, então à venda, em busca de respostas para os ‘flashes’ de uma possível memória sobre os acontecimentos de sua vida humana quando era vivo, tinha esposa e um filho: a cada sala, corredor ou escadaria que eu percorria vinha uma cena viva interagir comigo, com o Dilberto de então recém-completados 34 anos encontrando os Dilbertos das mais diferentes idades – como o de 7 anos, tímido em meio aos meninos já enturmados no ‘playground’ de quando entrei naquela escola (no que hoje só havia o espaço vazio, sem os escorregadores, balouços e gangorras onde, bem mais solto que naquele início, brincaria ainda muito com amigos como Rita Lavor e Ricardo Alexandre) ou o de 17 anos, recebendo, novamente muito tímido, a quarta medalha como “campeão” dos simulados de vestibular num auditório lotado de colegas do terceiro ano...

Visitava pontos então desérticos, escuros e cheios de restos de cadeiras e mesas abandonadas, e, de repente, inúmeros alunos e conversas agitadas de tanta gente do meu passado vinham à tona: no "barracão" (anexo de outra casa, esta incorporada ao Dom Bosco por último), onde estudei a 6ª série, consegui, com dificuldade, subir os degraus ora cheios de tralhas que levavam à minha turma de 89 - e vejo aparecer Henrique Spencer que, ao me ver subindo, cumprimenta-me com sua impecável imitação da célebre cena do personagem Robocop levantando a arma da coxa e atirando (com direito a "efeito sonoro bucal" à Michael Winslow imitando o som dos tiros) e dali então seguíamos nós para a biblioteca a fim de "estudar os fenômenos fantasmagóricos" daquele local, tal qual no filme Ghostbusters (aquilo era uma farra para nós, mas acabamos levando todo o resto da turma a crer que havia mesmo "forças sobrenaturais" ali!)...

Depois de todos eles "desaparecerem", desci a hoje acabada escadaria externa e, passando por baixo da caramboleira (ainda de pé, mas hoje muito mais parecida com a árvore de Poltergheist!), vi surgir um sem número de meninos e meninas brincando no recreio, com Jimmy catando soldadinhos (um insetinho com as asas pretas, levantadas em riste) para jogar dentro das camisas dos desavisados... Passei pelas "arquibancadas" da quadra vazia quando, do nada, surgia Dennis em minha frente, saudando-me com um "que a Força esteja com você" e imitando os trejeitos de Darth Vader, enquanto me mostrava o mais novo número dos X-Men antes de uma bola chutada com força passar raspando o seu cabeção...

Vi-me de novo sentado nas escadas de perto da minha turma, onde fui flagrado conversando muito proximamente de uma amiga que então chorava por mim enquanto uma colega da minha então namorada via tudo ao passar, descendo do judô... Presenciei várias aulas memoráveis e momentos engraçados de colegas nas salas onde estudei ao longo de tantas séries - os moleques puxando as calças de moleton dos desavisados; eu, no "cantinho da solidão" da sala 300, "recebendo as visitas" de Danielle Baldez e de Adriana; Stênio e Jonathas jogando xadrez; as meninas bonitas, de malha, fazendo alongamento nas aulas educação física... Encarei quão pequena era aquela quadra improvisada entre as casinhas, mas que era tão grande quando eu tentava me lançar nalgum time na hora do recreio, no que costumeiramente era rejeitado do alto de meu péssimo futebol aos 10 anos (o que não mudou muito quando, aos 16, passaram a me aceitar, mas somente no gol)... Senti de novo o friozinho na espinha do primeiro beijo em Jandira, no corredor do banheiro (e os dedos de Andrea, a primeira namorada e aquela "mais-velha-que-eu-cinco-anos", num cafuné perto da secretaria... Bom, melhor deixar essa história pra lá).

E, tal como no ‘frisson’ de uma volta completa num carrinho de montanha-russa, minha viagem chegava ao fim depois de andar por todo o espaço físico daquele colégio que foi minha vida ao longo de 10 anos... E, já fora do colégio, logo em seguida a emocionar-me derradeiramente com a fachada de entrada da Rua do Passeio, com seus azulejos tombados (e arrancados ou quebrados, na sua maioria) e com a histórica placa de bronze com o nome do colégio, emendei minhas reflexões com a vontade de escrever sobre tudo aquilo.

Reminiscências de Robocop... Termo interessantemente afetuoso vindo de um filme tão violento (ainda me lembro dos sustos que tomei ao vê-lo pela primeira vez em 89)! Talvez fixe na mente daqueles que aguentarem ler-me em mais uma de minhas longas crônicas neste blogue (textos longos são mal-vindos na célere loucura que é a ‘internet’). Talvez mesmo venha a se tornar um termo esteticamente referencial, uma nova analogia ‘pop’! Ou não, talvez seja apenas uma forma criativa de nomear o que cada um guarda dos seus 'flashes' de lembranças, apenas um recurso que arranjei para emendar uma crônica longa ou ainda só um título interessante, pelo despertar de curiosidade do leitor...

De qualquer forma, só agora pude escrever sobre isso, sobre as tais reminiscências. Até arrumei tempo algumas vezes, desta vez não será ele o vilão – tenho "todo o tempo do mundo", tenho 34 anos (e 7 meses) e sou jovem ainda -, mas parece que esta era a hora... Já vivi duas metades da minha vida e tento gostar do segundo lado do disco tanto quanto do primeiro – mas confessando ansiar rasgadamente por um 'big hit', um “novo clássico” no lado B, nem que seja na faixa derradeira... Nossa memória é o que nos mantém vivos: pra ir e voltar é só começar...

O certo é que, de lá pra cá, já tive tantas outras reminiscências destas... Como no dia em que minha mãe se mudou para o novo apartamento no Recanto dos Vinhais, depois de anos no Bequimão/Maranhão Novo onde morei até me casar - ocasião em que eu, num intervalo entre os carregares cima-abaixo de caixas e memórias perdidas pelo chão junto à poeira depois de o grosso ter sido levado pelos carregadores da transportadora, pude arrumar uma chance de tirar fotos com o celular dos principais cantos do apartamento – e, pela primeira vez, guardar minhas Reminiscências de Robocop duma forma mais tecnológica: na memória do ‘smart phone’, para depois, quem sabe, transferir por ‘bluetooth’ pra qualquer lugar ou carregar aquelas imagens de um claro esmaecido à Geofrey Unsworth num ‘pen drive’ qualquer... Assim, depois de tantos estrangeirismos tecnológicos, eu poderei ver em qualquer tela adoráveis reminiscências junto à minha família em cada ponto do meu antigo lar arquivado em 'megapixels' - mas que só eu serei hábil a ver...

Ou ainda, mais recentemente, numa manhã de feriado em que embalava Isabela pra dormir e ela, aproximando-se da “fonte” das cantigas que eu entoava, ficou por alguns instantes apoiada em seus gordos bracinhos (mas já não tão cheios de dobrinhas...) a me encarar bem próxima, para, logo em seguida, arriar sobre o fundo da rede e adormecer – naqueles segundos em que ela me olhou atentamente, seus olhos me perguntaram tanta coisa... Como se eu estivesse me perguntando algo que eu já havia esquecido: meu Deus, sou eu! Nunca Isabela se pareceu tanto comigo como naqueles segundos... Era eu, diretamente de uma das minhas fotos antigas em preto-e-branco, como que a me cobrar as futuras Reminiscências de Isabela... – Acho que serão belas, minha filha linda... Espero que eu te seja belo em tuas lembranças... Que eu seja sempre o teu ícone 'pop', teu herói blindado de titânio, a renascer das perdas e a lutar para se lembrar de mim... E as lembranças seguem soltas, cantaroladas enquanto ela agora me embala para dormir...
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18 comentários:

Игорь on 17 de dezembro de 2011 às 14:15 disse...

Olá Dilberto !!

estou a correr - então volto e leio coma atenção merecida.

PS: confira sua caixa postal.


abraços!

Rossana Masiero on 17 de dezembro de 2011 às 21:34 disse...

Maravilhosa crônica, Dilberto!

Maria Thereza (a minha Tetê), ao meu lado, cantando Kelly Clarckson (bem alto... ai), parou para me perguntar porque meus olhos estavam embargados.
Respondi emocionada que eu queria ser lembrança boa na memória dela.
Tive que ler sua crônica para ela entender... rs.

Bjcas
Rossana

Ah! Não fumo não, querido.

Henrique Spencer on 18 de dezembro de 2011 às 08:46 disse...

Não gostei! Fui pouco lembrado aqui. Nem sequer lembrou das inúmeras vezes que alugávamos Robocop e que muito provavelmente fui eu que o apresentei a ele. hehehe
Eu gostaria de fazer um tour em SLZ para relembrar locais que ainda estão em minha memória. Será interessante.

Henrique Spencer on 18 de dezembro de 2011 às 09:08 disse...

Gostei das modificações e minha inclusão nessa história de nossas vidas na pré e pós adolescência.

Henrique Spencer on 18 de dezembro de 2011 às 09:09 disse...

Vale lembrar que fiz um curta em homenagem a essas nossas estórias de fantasmas na biblioteca.

Игорь on 18 de dezembro de 2011 às 13:54 disse...

Pronto li!

Só memórias não bastam. Necessário é a sua transmissão. Seja de forma oral ou escrita. E ao contá-las de forma imperceptível agregamos algo novo.

abraços!

Érica on 18 de dezembro de 2011 às 19:05 disse...

Nossa! Intenso esse mergulho em mares tão caros. Fiquei muito tocada com tantos detalhes. Acho que ainda estás longe da descida. 34? Um moleque que tem muito ainda pra subir e descer, subir e descer, até não subir mais... E isso também depende do quanto à gente quer, pois podemos morrer subindo. Eu vivo alguns momentos de recordação, mas em qualquer época do ano. Algum cheiro, um som, uma paisagem, algo que me remete a sensações antigas de momentos vividos, bons ou não. Recordar é viver. Nem sei de quem é essa frase, mas é bem verdade. Com relação às mortes que assolaram o dia 17 de dezembro, triste ao mesmo tempo bonito,por serem pessoas que se tornaram imortais por tudo de bom, inovador e corajoso que fizeram pela cultura,que permanecerá para outras pessoas se espelharem. Merecida homenagem. Gostei de passar por aqui hoje e conhecer mais um pouco de ti e da tua sensibilidade. Beijos

cineboy on 18 de dezembro de 2011 às 19:49 disse...

Muito bom! Éramos tão nerds hahaha! O Dom Bosco me traz boas e más lembranças,porém as boas atendem por nomes de garotas, aiai, as primeiras conquistas e flertes hahaha.No mais nunca fui um fã do colégio,me afetuo e me afetuei muito a pessoas que conheci e formei amizade ou simples camaradagem ali. Dilberto já entrei no colégio com ele não mais sendo usado pela direção atual do Dom Bosco,eu voto lá, e posso te dizer que um misto de redescoberta e melancolia se apossou de mim. Não sinto falta dele,enfim,mas de certas pessoas que encontrei ali,convivi ali e amei ali. No mais foi uma ótima crônica de reminiscencias e com a alcunha do Robocop passou a ter algo de pop e bem anos 80 pra mim,em especial. Grande abraço meu caro!

ANTONIO NAHUD on 19 de dezembro de 2011 às 12:08 disse...

Dilberto, O Falcão Maltês entra de férias amanhã. Desejo um Feliz Natal e um ano de 2012 bastante proveitoso.

Até Janeiro!

O Falcão Maltês

Duarte on 19 de dezembro de 2011 às 22:12 disse...

Amigo!!! A fusão de texto e som fizeram-me sentir numa sala de cinema.
Deixas-me perplexo, que capacidade a tua para estas montagens. É de delírio!
Voltei ao cinema, já lá vão uns quantos anos, mas foi bom, Obrigado.
Um abraço imenso e um Bom Natal

O Árabe on 19 de dezembro de 2011 às 22:26 disse...

Lembranças do passado.. quanto nos revigoram, no presente! :) Meu abraço, Feliz Natal!

Jandira disse...

A beleza da vida está, dentre outras coisas, nas lembranças que guardamos ao longo da nossa estrada e na saudade que sentimos dos tempos idos, certos de que ainda temos muito o que percorrer e continuar a escrever nossa história. São tantos os protagonistas e coadjuvantes... E que maravilha de quadro com nossa Isabela apoiada na rede a fitar os olhos do pai tão apaixonado e tão emocionado!! Parabéns pelo maravilhoso e emocionante relato! Te amo.

Jota Effe Esse on 21 de dezembro de 2011 às 06:19 disse...

Que fôlego, Dilberto! Depois volto pra ler tudo. Agora deixo o desejo de um Natal gordo e um Ano Novo robusto. E parabéns por essa foto "In Memoriam... Um abração.

Anônimo disse...

Ah, voce ja foi mesmo professor de redação!!! Contratado entao!
Tb assisti Robocop, filme muito esclarecedor do que ainda vem por ai. FELIZ NATAL!!!
Bjos da Cam

layla lauar on 21 de dezembro de 2011 às 10:40 disse...

um texto gostoso de ler e de sentir. sensibilidade pura! - essa é a chave de seus escritos me deixarem, sempre, tão enternecida e encantada.

Feliz Natal, e um Ano Novo de novas ações e novos acertos, com muita paz, amor e muita saúde para você e os seus queridos.

agradecida por tudo ;)

beijo

Jota Effe Esse on 21 de dezembro de 2011 às 20:54 disse...

Voltei pra dizer: redige, redige, nego, que nós queremos te ler. Meu abraço.

Canto da Boca on 23 de dezembro de 2011 às 02:54 disse...

Dil, cadê meus comentários, hein?

Unknown on 24 de junho de 2014 às 11:34 disse...

Muito bom

 

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