Emendo este quarto ato como um “réquiem” para o ‘grand finalle’ da 5ª e última página: a morte contida na forma leviana de encerrar um ciclo de uma vida (ou mesmo a própria vida) e as improdutivas tentativas de recuperar os pedaços conduzem e explicam o gradual enlouquecer de nosso “herói” à beira da “resolução” da estória, que retomará a “tragédia anunciada” do primeiro ato. Destaque para a homenagem ao clássico Um corpo que cai e para a filosofia das artes marciais, que ajuda a explicar a “rasteira” sofrida pelo personagem e a conseqüente necessidade de vingança. Quanto à cena central, esta talvez tenha sido a mais bonita que desenhei:duas mulheres como os "dois espelhos" defendidos por Priscila, enquanto na mente de nosso "herói", a coisa toda funcione mais como num jogo de cartas, com a figura dos naipes invertida...
Em tempo: para aqueles que reclamaram (e com razão: consertarei este probleminha quando da edição no Photoshop; acompanhe as legendas de apoio para a Página 3 abaixo) do tamanho das letras da última página, aqui vão as legendas para o que é visto nas telas dos computadores:
Quadrinho 1: "Ela é um anjo. Somos como espelhos, em atalhos que homem nenhum sabe! Ainda te amo, mas meu caso com Márcia é mais forte que eu... espero que tu entendas... Vamos terminar numa boa... Pri".
Quadrinho Central: "Vá à merda! Tudo já foi feito com carinho e com amor, duas coisas que você nunca vai entender!!! Pri".
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