O engraçado foi mamãe tentando ensinar sobre o Referendo do Desarmamento para a diarista que presta serviços à nossa casa há mais de 20 anos, a estimada "Comade" Cristina, uma senhora semianalfabeta tão carinhosa comigo desde minha infância, mas que nunca está muito a par do "Brasil Oficial":
- A Comade vai ter que votar no próximo domingo se é a favor ou contra o comércio de armas no Brasil!
- Como é que é, Senhora?
- Vai ter que votar sobre as armas! - quase aos gritos, porque ela tem um probleminha de audição.
- Eu não gosto de arma. No bairro onde eu moro tem muito bandido!
- Pois é, então a senhora vai dizer se quer ou não um Brasil sem armas, votando "sim" ou "não"!
- Então eu sou "não", Senhora, não quero arma com ninguém!
- Não, a Comade vai votar "sim"!
- Não, Senhora, eu quero é "não", não gosto de arma!
- Por isso mesmo, é "sim", porque a senhora vai dizer sim ao desarmamento!
- Ai, Senhora, isso é muito complicado!
A mais pura verdade, Comade Cristina: esse Brasil não é para amadores... Mas com menos armas, fazendo favor!
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