quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Blue Moon"

"Leve-me voando até a Lua/E me deixe brincar entre as estrelas/Deixe-me ver como é a primavera em Júpiter e em Marte"... Assim ludicamente dizia a gostosa letra de Fly me to the Moon , clássico imortalizado por Frank Sinatra e cantada ao fundo por Julie London, numa época quando, nunca antes até então, sonhava-se com o futuro em carros voadores e em colônias em outros panetas, especialmente no satélite natural da Terra! O tempo passou, a Lua perdeu um pouco a graça para a NASA (hoje fala mais em Marte) e carros voadores mesmo só nos Jetsons ou na série De volta para o futuro... Mas, sem dúvida, um dos mais emblemáticos momentos da Guerra Fria, especialmente a "Seção Ideológica" sobre quem seria o "Número 1" na corrida tecnológica espacial naquele final de década de 60, foi mesmo a chegada do homem à Lua, episódio que completou anteontem 40 anos! Eu sei, eu sei, até material lunar foi trazido e avaliado por cientistas renomados, mas... e se o homem realmente só pisou o solo lunar anos depois (ou mesmo nunca teria pisado), com toda aquela sequência não passando de uma bela farsa ianque filmada no deserto de Nevada e feita por encomenda (seria o Deus Kubrick?) para arrefecer os ânimos russos, que já haviam mandado para a órbita terrestre o cosmonauta Gagarin? Na dúvida? Como é sempre divertido ler sobre estas "teorias da conspiração" norte-americanas, e não é pecado nenhum dar uma espiada, "viajemos" por aqui!

De qualquer forma, a Lua, além de alimentar os mais loucos desejos dos insanos ("Um verme passeia na lua cheia", como diria a canção!), sempre despertou os mais bonitos sentimentos quanto à cara metade... Tanto que acabei achando, em meio a teorias da conspiração e aos escombros de meus arquivos, um bem traçadinho roteiro de fuga para o Sol dos Namorados, brincando com a imortal canção sessentista em meio ao espírito eterno de São Luís, com gosto juvenil, bem como a Lua sempre deve aparentar... Façamos então amor com a lua e tenhamos filhos sóis...

Centro
Nós dois
Casarões e vidas de antes e depois
Tudo em volta cabe no pólen da flor
Que te dou...
Não é exagero, Amor:
Se tu acreditas que um homem possa voar
E guardar-se menino por sob os lençóis,
Deus há de desatar todos os nós
E ainda riremos juntos, etéreos, no ar
Tu, lindamente nua,
Em algum lugar, brincando entre as estrelas
Junto a mim,
Voando, levemente, rumo à Lua...

(Dilberto Lima Rosa, data indefinida)


A todos os amigos que ganharam um dia a mais para comemorar, depois de aquele argentino esperantista e esperançoso na humanidade resolver enviar cartas para dezenas de desconhecidos naquele 20 de julho de 1969, quando viu aquele espetáculo da chegada do homem à Lua pela TV: e viva a amizade e o querer-bem, sempre! Especialmente para a sempre enluarada mãe Dilena; à amada, terna e eterna Jandira; ao compadre e "amigo dos tempos das sopas orgânicas" Jimmy, que cortará o cabelo quando o homem chegar a Júpiter; à alegre sobrinha Advi, que me homenageou em sua homenagem aos amigos; a Ricardo, que primeiro me mostrou esta teoria muito louca sobre a "fraude do século" (juntamente com duas cópias do filme JFK!); ao primo Marco, que tem um pôster de Neil Armstrong em tamanho natural em seu quarto e uma 'top secret' amostra de pedra lunar em seu sótão; e ao índio analfabeto desconhecido, que até hoje duvida da tal chegada à Lua, uma vez que não viu nada daqui durante a lua cheia, tampouco acredita que São Jorge permitiria tal afronta...

"D de Dilberto..."
|

14 comentários:

Valquíria Falcão on 21 de julho de 2009 às 22:47 disse...

Uau amei este texto....e foi muito bom relembrar esta música...no momneto em q estava lendo resolvi ouvi-la....amo música antiga...
Feliz dia do amigo atrazada...beijos. e ótima semana.

Desarranjo Sintético on 22 de julho de 2009 às 17:05 disse...

Adorei a teoria, conhecia algumas partes dela, mas não sabia que existia de fato algo tão bem elaborado com provas contra...eu acho que não chegaram lá...senão iriam de novo só para mostrar que foram mesmo...tu acha que eles engoliriam calados as difamações se pudessem provar contra? Ahahaha!

Abraços
Fábio.

Magui on 23 de julho de 2009 às 13:23 disse...

Vou te contar uma coisa, eu também não acredito depois que li as razões e a arguemntação sobre o engodo.Não tenho receio dos deboches. Naquela época os EUA davam nó em pingo d'ápra.Vc já notou que Louis Armstrong ,está sempre mal humorado e responde com monossílabos às perguntas.Isso qd participa de entrevistas.Coletivas.

Amiga do Cafa on 23 de julho de 2009 às 16:16 disse...

A lua inspira poetas.....
Sim, as pernas são minhas.
Obrigada pela sua visita ao meu blog.
Volte sempre !
Beijão !

Marco on 23 de julho de 2009 às 21:07 disse...

Rá! Rá! Rá! Rá!...
Então tá... Eu tenho poster do Neil Armstrong (ou "Louis", como escreveu uma das pessoas que comentaram aqui...), tenho amostra de pedra da lua, tenho até "sótão"...
Rá! Rá! Rá!...
Essas teorias me fazem lembrar as "teorias" sobre a morte do Paul McCartney e as provas existentes nos discos Abbey Road e Sgt. Pepper...
Sei... Rã-ran...
Então estamos combinados: os americanos inventaram tudo para enganar os soviéticos, que eram muito bobinhos, só acompanharam a ida da Apolo 11 pela TV, junto com as demais pessoas... O espelho de laser que o "Louis" (adorei essa...) Armstrong instalou na lua e que trocentos cientistas do mundo todo usam desde aquele julho de 1969 é pura ficção científica...
Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem.
Olha, caro primo: eu me diverti muito com esta sua postagem.
E como diria cantando o "Neil" Armstrong: "What a wonderful world!"
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Poeta Eterno on 23 de julho de 2009 às 23:01 disse...

Muito bom conhecer a composição tão intrigante de Dilberto Rosa, é você mesmo?
Muito bom conhecer o blog tambem.

Márcia on 23 de julho de 2009 às 23:37 disse...

Tá bom, tá bom....esqueci do dia do amigo, admito, mas jamais esqueci de um amigo, não sou boa em datas e muito menos nessas inventadas recentemente, enfim...minha amizade DESSE tamanho por você meu-amigo-filhote Dil.
Sobre o homem e suas peripécias na minha tão adorada Lua, me divirto com o que falam e canto "deixa que diguem, que pensem, que falem, deixa isso pra lá...."
Belo post, belo!

lindo dia Dil
beijos

Márcia on 23 de julho de 2009 às 23:40 disse...

SOS!!!
Escrevi errado no meu comentário e quando fui apagar vi moderação, arruma pra mim Dil, por favor.
"Deixa que digam..."
beijos

Sônia Brandão on 24 de julho de 2009 às 19:22 disse...

Olá, Dilberto,
muito obrigada pela visita que fez ao meu blog.
Muito interessante este teu espaço.
Tenha um ótimo final de semana.

Dulce Miller on 24 de julho de 2009 às 20:59 disse...

Tô aqui lendo e encantada!

Sei lá...eu nunca acreditei muito que o homem foi à lua, mas em contrapartida, a lua sempre foi fonte inspiradora pra mim! :)

Beijos

Unknown on 25 de julho de 2009 às 11:22 disse...

E essa composição ai???quando vc escreve podemos imaginar a verdade...

Sobre apagar seus comentarios...de forma alguma...todos estao la...vc deve ter comentado na postagem anterior...

Sobre seu comentario no entrando....muita coisa ainda vai acontecer nesse mundo que so complica as coisas...nada é igual como ja sempre foi...esperar para ver ne...???ou agora agir??bom, melhoras acontecem...mas sera que estão pegando todos???
esperar ne...

Vlw mesmo por sempre está Entrando Numa Fria...

Thais Lopes on 25 de julho de 2009 às 12:45 disse...

OH! Grande Lua....
desejos, sonhos, vontades...
A busca pelo seu silencio e mansidão, por sua beleza e loucura. quem de nós nunca olhou à Lua com o olhar do coração...
Devemos esquecer a lógica ao ver no céu a fascinante Lua, para desprender-mo-nos dessa vida fria e corrida q o mundo nos direciona (querendo ou não)...
lindo texto, belas lembranças...

bjs

Ricardo disse...

Oi Dil,

Dia do amigo e 40 anos da chegada do homem à Lua, bom...somando os dois, podemos comemorar o dia dos amigos lunáticos, aqueles com quem podemos contar para o que der e vier, e que devaneiam, sonham, falam abobrinhas, riem e brincam com sua própria existência. Até de forma atrasada, comemoro este dia. O que vale mesmo, é saber que a Lua e você, meu caro amigo, estão com sua luz, iluminando este céu estéril com belos textos e ótimas homenagens. Obrigado por falar da nossa amizade. P.S: Sua macorronada foi supimpa! (ainda existe esta palavra? rsrs). Espero outro dia para provar mais dos seus dotes de ratatouille!!! Valeu!

O Árabe on 29 de julho de 2009 às 09:05 disse...

Belo post... e bela música! :) Bom resto de semana.

 

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