Sobraram no aquário um peixinho dourado e um limpa-vidros deprimidos...
O porte majestoso do falecido acará, aliado ao vazio que me passa a vida de um peixinho dentro de um aquário, trouxeram-me a inspiração para este poema de que gosto muito... Ao acará e à falta de comunicação do sofrimento que desconhecemos:
Na televisão
A história da comunicação
Dos cabos telegráficos submarinos às fibras ópticas.
Na minha mente
Reverbera a poesia do mundo
Sob o peso da marginalidade da madrugada solitária e aflitiva pela repetência do dia seguinte
(Minha mente, ao contrário de meu corpo,
Nunca foi preguiçosa)
No fundo do aquário da sala
Meu acará-bandeira dorme de olhos abertos
(Os animais guardam um tanto da essência dos seus donos)
Com a consciência única e velada
De ser alimentado na mesma hora exata, mais tarde, pela manhã...
(Dilberto Lima Rosa)
Imersos
Na televisão
A história da comunicação
Dos cabos telegráficos submarinos às fibras ópticas.
Na minha mente
Reverbera a poesia do mundo
Sob o peso da marginalidade da madrugada solitária e aflitiva pela repetência do dia seguinte
(Minha mente, ao contrário de meu corpo,
Nunca foi preguiçosa)
No fundo do aquário da sala
Meu acará-bandeira dorme de olhos abertos
(Os animais guardam um tanto da essência dos seus donos)
Com a consciência única e velada
De ser alimentado na mesma hora exata, mais tarde, pela manhã...
(Dilberto Lima Rosa)
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