Antiquado
Corto
o sete ao meio
E
sigo beijando o indicador
Ao
final
Do
sinal
Da
cruz
Mas
não me benzo
Em
frente à igreja
De
relance
Nem
me lanço
A
cabalizar-me
Aos
sete ventos
Nem
com treze números afins...
Sou
antiquado
(Sigo
num desalinho
Sem fim)
Até quando desando
a falar de amor
Com
a mulher mais cretina
Que
não quer saber de mim...
(Dilberto L. Rosa, 2004)
6 comentários:
eu gosto de vc poetando, já sabe né?
e gostei muito deste poema. especialmente da ultima estrofe. excelente.
beijocas
Olha, sinistro ler teus poemas... Sabes fazer isso muito bem, alinhar as palavras e fazer com que elas cheguem muito perto dos sentidos alheios, das emoções. Te parabenizo por seres assim, todo canção.
Abraços.
Sabrina
Meu DILeto amigo...
eu gosto da sua veia poética, sabe bem... E não acho o conhecimento antigo antiquado, acho que sua mente é ancestral e por isso guarda os números e as eras em forma no seu registro akashico. Há mais coisas entre o céus e a terra...
ahhhh, se há!
Beijão procê, Jandira e Isabela.
Meu caro, vejo que não andei sumida, pois já havia lido este poema e o havia comentado. Não sei o que aconteceu, pois ele não está aqui. Tem certeza de que não 'desaprovou' o meu comentário? rs Bem, talvez a temática de mistério do teu poema tenha influenciado no desaparecimento das minhas palavras. Mas, atendendo ao apelo do amigo poeta, aqui estou novamente, para enfatizar a minha admiração por tua escrita.
Pena que não conseguirei reproduzir o comentário já feito.
Bom, tem gente que 'pinta o 7', você o corta (atitude mais drástica), para deixar tua poesia um tanto cabalista e cética ao mesmo tempo, sem perder as notas de um lirismo velado, que se mostra nos últimos versos.
Confesso que gostei da imagética do poema, e curiosa, pra saber o que se passava em tua cabeça no momento da composição.
Abraços da amiga 'poeta'. rs
Ah, meu amigo, não sabes o quanto eu gosto de ler teus poemas! Quando vai reuni-los em um livro? Serei a primeira a comprar!
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