
Se os primeiros 30 minutos são tão emocionantes quanto no filme do robozinho apaixonado, com um amplo espectro sobre a vida, o amor, a velhice e a perda, Up passa ainda por mais duas "fases" distintas, que acabam segmentando o filme: o "desenvolvimento" da trama (o vôo da casa por meio de balões, juntamente a um garotinho escoteiro, rumo a uma América do Sul tão cheia de mistérios quanto se imaginava no início do século passado, era dos grandes exploradores), onde a animação vai demonstrando uma contínua perda de fôlego à medida que vão se apresentando as "surpresas" (aves raras, os sensacionais "cachorros falantes" e um vilão previsível), e a consequente "correria" de praxe, que acaba tomando conta de boa parte do terço final da animação, reduzindo-a ao nível de filmes "engraçadinhos" como A Era do Gelo, com "aventurinhas" estapafúrdias que transformam, por exemplo, o

Com os cuidados do mesmo diretor do ótimo Monstros S.A. Pete Docter, e dividido entre o estilo "animação para adultos" daquele estúdio e o "’blockbuster’ para crianças", Up acaba sendo um bom filme... Só que um pouquinho "para baixo" da linha de excelência das demais animações da Pixar!
3 comentários:
Oi Dilberto.
Muito boa a turma da Comédia em Pé. Em tempos bicudos, rir é o melhor remédio, como recomendava a a revista Seleções.
Um abraço.
Nesse Brasil louco e imoral, nada melhor que se derreter de tanto rir dentro de um teatro... Bom final de semana!!!
Dois assuntos fascinantes num só post, filmes ótimos e humor da melhor qualidade!
Amei, é fonte de inspiração sempre!
Vim te deixar um beijo e dizer que volto logo! ;)
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