segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Além de 50 anos da Bossa Nova e do nosso primeiro título da Copa, existe um “aniversário duplo” que não pode ser esquecido: trata-se dos 50 anos de Michael Jackson e dos 25 anos de seu maior sucesso, Thriller, o disco mais vendido da história fonográfica, de acordo com o Guiness Book e com as milhões de cópias e dezenas de Grammies e de discos de platina... E eu tenho este clássico, em CD edição especial (com faixas extras e comentários de Quincy Jones), comprado a modestos 14 reais, contra os R$ 50 da atual “edição comemorativa dos 25 anos”...


Falar das maluquices e do quão bizarro se tornou o maior astro pop dos anos 80 é chover no molhado (prisões, escândalos, plásticas etc.), não há mais nenhuma novidade na figura tosca, na verdadeira caricatura de si mesmo em que Michael se enfronhou... Mas lembrar Thriller é muito mais que ser saudosista e falar dos anos 80 – é ouvir (e ver, uma vez que o clipe da canção carro-chefe do disco ainda é o maior vídeo musical de todos os tempos, verdadeira obra-prima em curta-metragem de 14 minutos de um dos maiores nomes daquela década, John Landis, diretor então recém-saído do sucesso Um Lobisomem Americano em Londres) um dos trabalhos mais completos de um artista: simplesmente quase todas as músicas viraram ‘hit’: Billie Jean (uma espécie de “adaptação inconsciente” de um clássico brasileiro, Nega Maluca, coisa que Caetano veio a enxergar naquele famoso ‘medley’), The girl is mine (ao lado do eterno ícone Paul McCartney, apesar de nunca ter convencido ninguém naquela "disputa" com o beatle sobre o amor de uma garota...), Beat it (clássico absoluto, que você ouve ao fundo), a própria Thriller (estouro de exibições numa então iniciada MTV, com destaque inédito para um artista negro), sem esquecer Wanna Be Startin' Somethin' e Baby be mine.

Tudo bem que Off the Wall já havia sido um grande ‘debut’ em sua carreira solo pós-Jackson Five (que “ameaçam” voltar ainda neste ano, talvez com a presença do próprio filho pródigo Michael), com o ‘hit’ eterno Don’t Stop ‘Til You Get Enough (abertura do global Videoshow), mas foi com a combinação perfeita de 'discomusic’/ritmos urbanos com coreografia e a ainda mais caprichada produção do mestre Quincy Jones que Michael Jackson, naqueles idos de 82/83, ascendia como um “Elvis” dos novos tempos para, depois, entrar num declive eterno (apesar de Bad e Dangerous terem-no mantido astro mundial até a década de 90), tamanha a qualidade daquele álbum, impossível de ser novamente alcançado... Impossíveis novos anos 80, com aquele Michael Jackson, outra vez...
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1 comentários:

Unknown on 17 de setembro de 2008 às 22:00 disse...

Rs!... Eu também escrevi esse post dois meses atrás. Mesmo com toda loucura, não se pode negar a importância do MJ na música pop mundial. O que ele já fez nunca se apagará. Quanto à capa, não se preocupe, tenho vc na minha lista de parcerias, dentro do meu projeto de um livro por ano. Vc não perde por esperar...
Grd abraço!

 

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