10 anos sem "A Voz"...
Já escrevi que tinha “Vontade de matar um rinoceronte/ Vontade de rasgar poemas de 10 anos"... Hoje, já ando mais "Indolente", de "Alma poeta, coração vagabundo, mente doentia/ Que me permitam a paz de continuar a escrever/ E a esconder-me sabiamente por trás de minha poesia"... Porque sei que os anos são implacáveis, mas, que pelas entrelinhas de alguns meses, ou alguns anos, tanta coisa pode mudar – e rejuvenescer e se re-inventar...
De uma semana pra cá, pouca coisa mudou... Mas crer e amar são verbos transtivos, sempre precisando de complemento: por isso peço perdão e sigo a achar que posso, apesar de tudo em volta dizer que não...
Lembro-me de como comemorava o Chapeleiro Maluco de Alice no País das Maravilhas: "Feliz desaniversário pra mim... Pra ti...", e cantarolava em alto e bom som o "todo dia" que não era seu aniversário! Então hoje acho que é especial: porque, além de meu desaniversário, deve ser o aniversário de alguém! Felicidades para todos nós!
Perdão
Perdão
Pela certeza
Do desencanto
Teu choro que eu não mais sei ouvir
Sentir o tempo
A chamar
A carne a queimar
No tempo incerto
Decerto que o santo morreu e a obra se partiu...
Teu cerne pio
No tempo das graças
Rechaça
A morta sereia
A veia, solta, tateia, e volta a sossegar...
Teu navegar
Pelo meu rio
Segue o fio
Da navalha
E a alma canalha, enfim, ainda quer se santificar...
(Dilberto L. Rosa, 2005)
Do alto de meus doze andares de altura, sigo a passear a mente por entre as nuvens e a observar que "Quando você ri, o sol vem brilhar junto/ Mas quando você chora, você traz abaixo toda a chuva”... Por isso, “deixe-me brincar entre as estrelas” por todo o sempre...
1 comentários:
Não sabia q fazia tudo isso da morte do Frank SInatra.
Big Beijos
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