Posso ver no céu a miséria a voar Pássaros a esmo a esperar O próximo tiro. No chão, pisado e sem graça O palhaço chutado e a desgra...
O primeiro poema a gente nunca esquece...
Morcegos
Sozinho Esvaindo nas sombras Surgindo do escuro Sem ninguém por perto Com medo de ouvir a própria voz...
...E a Lua era cheia, estava linda...
Ter que olhar para a Lua Sem nada encontrar Nada a declarar Sem ninguém para quem confessar A dor De estar às margens da loucura Cego de horror Como morcegos a voar sobre minha cabeça A grunhir em baixo tom Querendo mostrar meu tormento Ou imitar minha voz sofrida Esquecida
...Como é fundo, é profundo...
O mundo da agonia... A dor que me feria Voltou. Solidão Apenas começou...
(Dilberto L. Rosa, 1991)
Elucubrando arte nesse Brasil anticomunista antes que exilem este Morcego Vermelho...
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