POST COMUNITÁRIO
Quando se é adolescente e a mesada, contada, nunca dá para muita coisa. E os jovens da classe masculina de menos posses acabam recorrendo a certos ardis na hora do namoro: dividir a água de coco, tomando com 2 canudinhos, com a desculpa de ser "mais romântico" ou convidar a garota para o cinema, chegar mais cedo e esperar por ela lá dentro, a fim de escapar da possibilidade de pagar a dela, também são recursos básicos que muitos já usaram... E atire a primeira pedra o rapazola que nunca fez nada disso!
Com o tempo, pós-universidade, na barra do descobrir que estágio não é emprego e que você terá muito mais dificuldade em garantir o seu polpudo salário de "formado" ao final do mês do que imaginava, fica mais difícil (e bem mais feio) aplicar os velhos golpes adolescentes com a namorada, especialmente os rapazes que querem impressionar pagando a conta – e, por isso, terminam por nunca mais levar a moça para além da lanchonete da esquina!
E é aí que entra a maturidade de um bom casal: afinal, numa relação séria, nada melhor que autenticidade, com tudo dividido, inclusive os problemas financeiros! Sem crise e sem o velho machismo de não admitir que a mulher ganhe mais ou que, num determinado período, ela arque com as despesas! Afinal, estamos nos tão sonhados anos 2000, e, se não se puder abrir este divã com a mulher amada, para que serviu então toda a luta feminina?
Falando da vida pessoal, minha noiva, empregada numa grande firma de processamento de dados, arcou com as despesas das saídas, dos jantares e das necessidades básicas de um então casal de namorados, enquanto eu terminava os estudos atrasados na faculdade... Até que, recentemente, ventos mais auspiciosos já me garantiram alargar o enxoval para o casório – e tudo numa boa, sempre usando e abusando de mimos extemporâneos, para compensar, quando me sobrava algum!
Pois é assim que a história tem que ser: por mais que doa na mente masculina um aperto duradouro, sem poder participar com a caça, tal qual o seu ancestral dos nômades tempos do refúgio nas cavernas, resta o imaginário coletivo, mais recente, do "felizes para sempre, na riqueza e na pobreza" dos contos de fada dos difíceis tempos atuais...
Com o tempo, pós-universidade, na barra do descobrir que estágio não é emprego e que você terá muito mais dificuldade em garantir o seu polpudo salário de "formado" ao final do mês do que imaginava, fica mais difícil (e bem mais feio) aplicar os velhos golpes adolescentes com a namorada, especialmente os rapazes que querem impressionar pagando a conta – e, por isso, terminam por nunca mais levar a moça para além da lanchonete da esquina!
E é aí que entra a maturidade de um bom casal: afinal, numa relação séria, nada melhor que autenticidade, com tudo dividido, inclusive os problemas financeiros! Sem crise e sem o velho machismo de não admitir que a mulher ganhe mais ou que, num determinado período, ela arque com as despesas! Afinal, estamos nos tão sonhados anos 2000, e, se não se puder abrir este divã com a mulher amada, para que serviu então toda a luta feminina?
Falando da vida pessoal, minha noiva, empregada numa grande firma de processamento de dados, arcou com as despesas das saídas, dos jantares e das necessidades básicas de um então casal de namorados, enquanto eu terminava os estudos atrasados na faculdade... Até que, recentemente, ventos mais auspiciosos já me garantiram alargar o enxoval para o casório – e tudo numa boa, sempre usando e abusando de mimos extemporâneos, para compensar, quando me sobrava algum!
Pois é assim que a história tem que ser: por mais que doa na mente masculina um aperto duradouro, sem poder participar com a caça, tal qual o seu ancestral dos nômades tempos do refúgio nas cavernas, resta o imaginário coletivo, mais recente, do "felizes para sempre, na riqueza e na pobreza" dos contos de fada dos difíceis tempos atuais...
Dilberto L. Rosa







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