domingo, 5 de abril de 2020

MINHA DISCOTECA - Parte V

Depois de encerrar a seção de Trilhas Sonoras Cinematográficas da minha dileta Coleção Particular de CDs no último post lançado em dezembro (em que os Morcegos aproveitaram para começar a mostrar também parte da nossa Coleção de Pôsteres - cuja última postagem se deu em fevereiro), passamos agora a falar de Música Clássica (ou de Câmara, de Conserto ou Erudita, como preferem alguns, de complexa definição, porquanto bastante abrangente), desde os gênios maiores do Classicismo propriamente dito (séculos XVIII e XIX), como Beethoven, Mozart e Bach, até os exponenciais mais voltados para o Jazz Clássico ou Instrumental, como Gershwin e Berlin. Nesta primeira parte, 6 exemplares antigos (1995...), alguns deles oriundos da coleção Os Grandes Clássicos, diretamente das bancas (onde tudo daqui desse escritório parece mesmo emanar...).

COLEÇÃO PARTICULAR DE CDs:
MÚSICA CLÁSSICA
Parte I

22. "Oh! That Cello" - Music by Charlie Chaplin;
23. As Mais Belas Valsas;
24. Johann Strauss - Valsas, Polcas e Marchas de Viena Col. Os Grandes Clássicos;
25. Festival Clássico Col. Os Grandes Clássicos;
26. Ludwig Van Beethoven - Sinfonia n.º 6 "Pastoral" "As criaturas de Prometheus" "As ruínas de Athenas" - Col. Os Grandes Clássicos;
27. Ludwig Van Beethoven - Concerto para violino e orquestra Op. 61 Romanças para violino e orquestra Col. Os Grandes Clássicos;


Primeiramente, fazendo uma espécie de passagem das trilhas instrumentais para os clássicos (gosto de organizar minhas prateleiras por gênero), começo esta parte da discoteca com um disco de alguém que imortalizou sua imagem como um ícone do Cinema, mas que também compôs inúmeras músicas para seus filmes - embora este disco não contenha somente tais composições (e, por isso, acabou "catalogado" na seção Clássicos). Falo do brilhante ator, escritor, produtor, diretor - e também excelente compositor e musicista - Charles Chaplin: em Oh, That Cello podemos ouvir interpretações ao piano e ao violoncelo feitas por Johanne Cernota e Thomas Beckman de alguns inesquecíveis temas de filmes do genial comediante inglês, como Limelight ("Luzes da Ribalta") e Falling Star (de "O Grande Ditador"), além de belíssimas composições jamais usadas na tela e mais desconhecidas do grande público, como a faixa-título do disco, primeira composição sua lançada em 1916, numa empreitada não muito bem sucedida de ter sua própria gravadora.

Segue-se do Jazz Clássico, então, para o lado "popular" do Clássico - popular, ao menos, em parte da Europa: as valsas acabaram formando um capítulo à parte dentro do formalismo concreto do Classicismo. Afinal, eram "músicas de dança" e, à exceção de algumas operetas, acabavam feitas para os salões e longe dos concertos de câmara. É desse período mais popular que se sobressai o inegável talento de Johann Strauss II, o sujeito por trás de O Danúbio Azul tão conhecido das moçoilas de 15 anos, terceira geração de uma família de compositores, que marcou época tanto na tradição da Música austríaca ligeira quanto em ballets e operetas. Assim, ambos os discos As Mais Belas Valsas (que também conta com excertos de grandes obras de outros Mestres, como Tchaikovski e Puccini) e Johann Strauss - Valsas, Polcas e Marchas de Viena são prenhes das composições do famoso vienense e de seu estilo. Valsas me acalmam; marchas e operetas muitas vezes me irritam com seus excessos de pompa e circunstância... Mas os Morcegos têm predileção pelo moço de Viena: afinal, quem mais escreveria uma opereta chamada O Morcego?!

Meu segundo disco da coleção Os Grandes Clássicos é uma "coletânea de luxo", com trechos selecionados mais populares de óperas famosas - como é o caso de Carmen, de Bizet, aqui com suas famosas duas suítes completas, arranjadas após a morte do seu compositor - ou mesmo peças famosas individualmente - como são os casos da Marcha Nupcial, de Mendelssohn (composta originariamente como abertura para uma suíte de Sonho de uma noite de verão) e do Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana (aqui, somente instrumental), de Pietro Mascagni, trecho bastante famoso por ter brilhantemente encerrado o filme O Poderoso Chefão III, bem como, aqui no Brasil, por sua execução na novela global Terra Nostra - e que se ouve, ao final deste post, lindamente executado pela Filarmônica Weiner, capaz de nos fazer viajar...

Por fim, os dois últimos discos que tenho desta coleção interessante reúnem expressões mais românticas e leves de Ludwig Van Beethoven, em andamentos mais longos que os dramáticos motivos mais breves e pungentes da sua sinfonia anterior, a 5.ª (e seus solenes e pungentes "tan-tan-tantaaaan") e bem distanciados de seus trabalhos mais maduros e completos (como a sua 9.ª Sinfonia), tanto no primeiro CD, contendo a sua 6.ª Sinfonia, quanto nos seus concertos para violinos e orquestras e romanças (composições instrumentais mais sentimentais) do segundo. Um belo apanhado pra começar nesse tão rico universo da Música Clássica e dos seus grandes compositores, que muito antes do mundo das canções populares que hoje nos marcam, já enveredavam por viagens de emoções e sentimentos dos mais profundos simplesmente com as notas exatas e os instrumentos mais alinhados com o restante da orquestra...


|

1 comentários:

Rosana on 14 de fevereiro de 2021 às 17:14 disse...

Amei a discoteca!❣️

 

+ voam pra cá

Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!

Quem linkou

Twingly Blog Search http://osmorcegos.blogspot.com/ Search results for “http://osmorcegos.blogspot.com/”
eXTReMe Tracker
Clicky Web Analytics

VISITE TAMBÉM:

Os Diários do Papai

Em forma de pequenas crônicas, as dores e as delícias de ser um pai de um supertrio de crianças poderosas...

luzdeluma st Code is Copyright © 2009 FreshBrown is Designed by Simran