Eu creio ter a fé que me convém:
Por quantas noites jurei renascer
Para morrer no dia que vem?
(Dilberto L. Rosa, 2017)
Venha, pode vir, amiga cara
- Tenho nada melhor a fazer:
Desfrutemos a derradeira dor
Diante deste belo entardecer...
(Dilberto L. Rosa, 2019)
Temer a morte
É fugir do dia
Que criou a sorte
(Que fez viver)
De uma alegria:
Mesmo ligeira,
Assim fugidia,
Reinou, inteira,
(Ainda que)
Só por um dia...
Morte é a culpa
Do alvorecer:
Como uma culpa
Sem transformação
Ou coisa que o valha...
Uma louvação
(Tudo que devo)
Se espalha...
Este é meu luto,
Eis meu carpir:
Rio resoluto
(Estou vivo)
Pelo nosso existir...
(Dilberto L. Rosa, 2019)
(Dilberto L. Rosa, 2017)
Venha, pode vir, amiga cara
- Tenho nada melhor a fazer:
Desfrutemos a derradeira dor
Diante deste belo entardecer...
(Dilberto L. Rosa, 2019)
Temer a morte
É fugir do dia
Que criou a sorte
(Que fez viver)
De uma alegria:
Mesmo ligeira,
Assim fugidia,
Reinou, inteira,
(Ainda que)
Só por um dia...
Morte é a culpa
Do alvorecer:
Como uma culpa
(É descobrir-se)
Ao envelhecerSem transformação
Ou coisa que o valha...
Uma louvação
(Tudo que devo)
Se espalha...
Este é meu luto,
Eis meu carpir:
Rio resoluto
(Estou vivo)
Pelo nosso existir...
(Dilberto L. Rosa, 2019)
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