sábado, 14 de setembro de 2013

À noite,
Os livros falam entre si,
Os fantasmas se divertem
E, muitas vezes,
Um poema nasce torto...


Forças ocultas invadem meu quarto
De madrugada, no meio de minha Poesia,
Perguntando-me que horas são
– Não se interrompe o sagrado parto
De uma cria: vão comprar relógio,
Forças mais sem educação!

(Dilberto L. Rosa, 1999)
|

7 comentários:

Camille on 15 de setembro de 2013 às 08:24 disse...

Realmente, fantasmas não tem a menor noção, hehehehe. Invadem a privacidade alheia trazendo velhos temas que não deveria interessar mais. A melhor coisa é dar a atenção que querem para que possam ir embora de vez.
Boa semana.
Bjos

Claudinha ੴ on 16 de setembro de 2013 às 13:06 disse...

Meu querido e DILeto amigo, eu sempre tenho esta impressão. Uma vez me recordo de ter comentado isso com nosso amigo Marco Santos, ele tem até uma peça com este tema, se não me engano. Achei genial a maneira com que, com pouquíssimas palavras, descreveu toda 'uma noite' de impressões e fenômenos que nos assombram o sono e a tranquilidade. Eu me lembro de ficar com um olho só aberto e envolvida nas cobertas com medo que os três Porquinhos fossem capturados pelo Lobo Mau quando saíssem do livro à noite e sempre tive horror às bonecas que ganhavam vida... rsrsrs Será que somos deste planeta, meu caro?
*Recentemente descobri que Charles Darwin tinha alucinações em seu escritório e seus livros e suas peças em formol ganhavam vida e o perturbavam. Ele tomava Calomelano, mas nós não... rsrsrsrs

Nilson Barcelli on 16 de setembro de 2013 às 14:50 disse...

Essas forças ocultas só fazem perguntas difíceis... rsrs...
Mas forças sem educação é o que há mais por aí...
Caro amigo, tem uma boa semana.
Abraço.

Gilberto Carlos on 17 de setembro de 2013 às 08:49 disse...

Também tenho medo das forças ocultas. Gosto de poemas, mas os meus só conseguem falar de amor.

Elizabeth F. de Oliveira on 17 de setembro de 2013 às 15:35 disse...

Dilberto, uma excelente alegoria para as noites soturnas do poeta.
Abçs,

O Árabe on 18 de setembro de 2013 às 11:00 disse...

Muito bom, meu paradoxal amigo! E a figura o complementou perfeitamente! Meu abraço, bom resto de semana.

Suzane Weck on 18 de setembro de 2013 às 17:10 disse...

Nossa ,não sou nada chegada em fantasmas,mesmo bonzinhos....prefiro duendezinhos ou fadinhas para me fazerem companhia em noites de insônia.O poema,gostei muito.Meu grande abraço ao meu querido amigo.SU

 

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