Por fim, somente para esclarecer alguns desatentos amigos com relação aos últimos posts: o poema Imersos foi inspirado na solitude humana, e não foi feito em homenagem ao acará falecido de minha mãe, mas apenas o cita (a tal "homenagem póstuma e tardia" referia-se apenas à narração de sua morte); e o texto do grande Millôr baseia-se na ironia para elevar a televisão à posição de grande demônio da sociedade, mas, na verdade, brinca com esse mesmo mito da condenação - uma vez que, concordemos todos, a televisão é mesmo um "mal necessário"...
Para hoje, basta um poema para encerrar o dia, para encerrar a noite e para encerrar a vida de algum poeta perdido e amargurado... Farewell...
Poemas-umbrais
Todos dormem
E eu caminho, sem futuro,
Numa comiseração ilógica,
Na secura deslavada
De beber água da chuva
Represada
Por sobre a tumba de meus perdidos poemas-umbrais...
(Dilberto Lima Rosa)
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