quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Última postagem do ano

Uma Última Reminiscência:

Amizade Eternas...


Domingo de manhã, supermercado cheio e, saindo apressado de um corredor para alcançar a filha (e o carrinho), eis que me deparo com uma amiga de longa data, dos tempos do terceiro ano colegial, Adeilza, que, como sempre, recebe-me com seu belo e gigante sorriso. E, dentre outras coisas ditas de forma bem rápida, ela me lembra de alguém que, três gôndolas atrás, eu já havia visto, mas havia sido obrigado a fingir que não percebera: – Ei, Márcia Cunha também está aqui: parece que hoje é o dia do encontro do pessoal do Dom Bosco no supermercado, né?!... Sorriso amarelo a esconder uma mentira (- Não, não a vi...) e, abraços e promessas de futuros contatos depois (que, apesar de sinceros, ficariam mesmo só na promessa), continuo as compras com minha garotinha sem conseguir esquecer o incômodo mental de ter mentido duplamente – para a amiga e pra mim mesmo...

Antes que me entendam mal e vão me interpretando como um sujeito ruim, retrocedamos no tempo e sigamos juntos para 1994, a fim de começar a entender melhor essa história: eram tardes fagueiras naquele juvenil e sempre alegre colégio – os vestibulares se aproximavam, muito da matéria a ser cobrada não seria dada (Geografia, por exemplo, só com as ótimas apostilas do GeoHistória!), mas, ainda assim, parecia que o Dom Bosco (ou melhor, o mundo inteirinho) pertencia unicamente aos felizes alunos daquelas duas salas do terceirão – mais especificamente da turma 300, com toda aquela molecagem e aqueles namoricos sem fim (eu mesmo, naquele ano, teria 3 namoradas e um cacho, todas do colégio)! Logicamente, é claro, nem tudo eram flores entre os futuros estudantes universitários dombosquinos (ou seria "dombosquianos"?!) e as ditas "panelinhas", infelizmente, assim como em qualquer microcosmo humano de convivência quase diária, eram formadas aos borbotões, com as costumeiras discórdias, disse-me-disses e pequenas fofocas fazendo parte do cotidiano, geralmente entre as moçoilas: assim, aquelas três meninas da frente não falavam com outros grupos femininos do meio da sala ou "do fundão"; aquela garota preferia encarar o Diabo a deparar-se com aquela outra por causa de um rapaz "em comum" do passado... E por aí a coisa toda caminhava!

Não querendo ser machista quanto a esta última análise – afinal, havia, sim, alguns meninos com "mais língua do que bacuri", como o non-sense (para dizer o mínimo) Fabiano, que adorava umas historinhas, mas isso até que espalhassem uma sobre uma pequena e dita como quase irrisória parte da sua anatomia, o que conteve mais o sem-noção defensor da Família Sarney! Mas, entre os rapazes, aquelas práticas não eram muito comuns, não. Sim, existiam os "antipáticos" – como um adorável aloprado que sentia compulsão em falar besteira só para ouvir, num grande coro, o seu apelido abobalhado; ou um outro, mimado e metido a rico, que parecia adorar ser daquele jeito só para reclamar, depois, vitimista e a boca miúda (e eu era um dos seus "confidentes" meio à força), que "não tinha amigos" ao obter o seu nada lisonjeiro apelido animalesco por causa da cara bochechuda e enfarruscada... Entretanto, nada de maiores desentendimentos ou de "gente de mal" por mais que uma tarde no mais infantil, porém divertido universo masculino – ainda bem, pois sobrava energia para mais engajamento em torno das sujas piadinhas de duplo sentido, sem perdoar ninguém, afora as devidas inserções jocosas precisas durante uma aula mais chata e até para um futebolzinho no final da tarde (que, realmente agregador, sabia mesmo aceitar perebas pernas-de-pau como eu)!

Mas tudo costumava ser resolvido desse jeito, em tom de galhofa generalizada: quem se garantisse, sobrevivia tranquilo e toda essa complexidade dos ofensivos bullyings da atualidade passava longe da nossa turma! E como eu acho que sempre "me garanti" de forma tranquila – o nerd bom de notas, mas longe de ser um CDF esquisito; o "geograficamente afastado" (depois de trocas de lugares por cada canto da sala, assentei praça na ponta esquerda, devido à melhor visualização do quadro e, vá lá, a uma "desilusão amorosa"), porém boa-praça e companheirão –, acabei sendo amigo de todo mundo. E enquanto o jeitão meio cool com certo charme me ajudava na popularidade com as meninas, com a “galera do mal” masculina eu passava respeitosamente incólume pela onda de apelidos demolidores da época (nem tão incólume: o sugestivo Wolverine, sucesso na animação dos X-Men, terminava por ser uma alcunha bacana, já que o velho "Cabeça", graças a outros cabeções mais proeminentes e bem menos charmosos, como o "Sinistro" Allan, foi-me abandonando aos poucos)!

E, com bom trânsito entre todos – talvez somente eu, Frederico, com sua singela simpatia e bom humor constante, e Luciano, com sua verve sempre inteligente e histrionicamente debochada, conseguíamos formar o raro rol dos que falavam com todos –, passeava por todas as "panelas", somente alterando o módulo operacional pra cada “necessidade” específica: piadas escrachadas e imitações dos professores com o "pessoal da bagunça"; humor mais inteligente e bate-papo mais suave com as meninas mais delicadas, como com as duplas Silma e Fernanda Moreira ou Érica e Jandira (não por acaso, da amizade surgiria o amor...); o cara todo-ouvidos e conselheiro sentimental para Adriana e Danielle e suas paixões mal-resolvidas... Mas, dentre todos esses grupinhos femininos com quem gostava de conviver e conversar, o quarteto irreverente formado por Angélica, Cristiane, Márcia e Adeilza (havia ainda Adriane, que frequentava bastante o metiê, porém, mais dada com o restante, não ficava ali restrita), por causa das divertidas e apimentadas picardias que acompanhei nas poucas vezes em que me sentei perto das quatro, sempre marcou bastante...

Mas que se dê especial destaque às duas últimas: Márcia Cunha, então adoravelmente cheia de espinhas e sempre um bom-papo, e Adeilza Marinho, a despachada "filha do dono do Itareck" e suas piadas assanhadinhas – como na famosa vez em que me apelidaram de Mangueirão graças às... benditas calças de moleton do fardamento da época! Sim, porque a caladona Angélica sumiria do mapa para mim logo após o término do ensino médio e Cristiane Maia, assim como outros "amigos" da época – como Cristiano, que demorou um bom tempo para "se lembrar" quem éramos eu e Jandira certa vez em que o abordei num shopping –, no gostoso linguajar popular, parece que "ficou besta" e não fala comigo desde a última vez em que conversamos ainda na escola, quando dela recebi, num "amigo invisível de cartões" que tivemos no finalzinho do último ano letivo, um cartão onde ela me exaltava e prometia amizade eterna... Será que ela já havia sobrescritado o cartão pensando noutra pessoa antes de tirar o meu nome?!

Mas, como tudo o que é bom acaba, tivemos nossa festinha de formatura (cheia de inimizades e confusões na organização, sim, mas tivemos – e eu era o representante da turma no meio do tiroteio) e o terceiro ano chegou ao fim... Os amigos de verdade mantiveram contato em meio às festividades e bocas-livres, todas bem regadas a churrasco e pagode-anos-90, de quem ia passando nos vestibulares das então três faculdades existentes no Estado. E, quando se encontravam pelas paradas da vida, o delicioso conversê dos "velhos tempos" não cessava ao longo das viagens pelos ônibus Campus UEMA lotados, rumo aos campi mais afastados! E, num desses reencontros furtivos, eis que a querida Márcia, aplicada nos estudos e já aprovada pelos difíceis exames da UFMA e desejosa de que seu irmão seguisse o mesmo rumo um ano depois, resolveu pedir-me um bom livro de História para ajudá-lo, no que, de pronto, aceitei de bom grado...

Opa, esperem aí: como era aquele ditado, sobre jamais dever emprestarem-se umas coisas que nunca voltavam da mesma forma? Carro, mulher e... livro, n'est-ce pass?! Hum, o risco era grande – ainda mais quando se tratava de uma edição então rara de um grande historiador e pertencia à coleção pessoal do meu irritadiço irmão... Mas, não: em Márcia nós confiávamos! O atento leitor já deve estar conjecturando que o motivo da ruptura tenha sido unicamente o livro – que voltou sem capa (!), com páginas machucadas e quase um mingau em péssimo estado –, mas foi um pouco mais do que isso... E assim, depois de minhas broncas de um lado do telefone, de desaforo dela do outro e, quando na primeira vez em que a encontro pela rua, viro a cara e mudo de calçada (comportamento intempestivo e imaturo, eu sei, minutos depois, bateria o arrependimento... mas era o que se tinha para aquele dia), seguiu-se o inevitável rompimento, cujo distanciamento se perpetuaria pelos tempos até que um dos dois, "cheio de razão", viesse a se desculpar com o outro – o que jamais aconteceria...

Nisso voltamos para o final de 2013, quando encontrei Adeilza no supermercado, e todas aquelas sensações estranhas voltavam à tona: afinal, "ficar de mal" jamais fora meu forte... E, apesar de ser a época do ano mais cheia de sensibilidade à flor da pele, ficava meio sem graça de tentar, no meio daqueles corredores cheios de gente, uma aproximação com Márcia, que poderia retribuir com o mesmo comportamento hostil que eu tive com ela quase vinte anos antes... E quase um ano inteiro se passaria novamente em silêncio entre nós até que um fato inusitado principiasse a botar um fim nessa tola querela em aberto: antigos colegas, tomados por uma surpreendente nostalgia daqueles tempos, passaram a encher seus perfis do Facebook com fotos antigas do nosso tempo de escola, especificamente dos três últimos anos do segundo grau – e, num desses raros takes, quem eu encontro, com a bela e tradicional farda em azul e branco, de pé e com a mão direita apoiada sobre o meu ombro magro (sim, eu fui magro um dia, pescoço comprido... e tinha bem mais cabelo!), quase em frente à antiga sala dos professores? Márcia e eu, quase abraçados, numa foto de 1993!

Aquilo era emocionante demais: eu precisava voltar a falar com ela! Assim, com medo de um desnecessário "fora", ainda tentei uma mediação prévia, pelo próprio Face, via Adeilza – mas, diante da fausta e repleta vida de boleira muito bem sucedida, em que sequer atende velhos amigos com modestas encomendas, a velha colega de classe igualmente me negligenciou aquela meio que necessária preparação para meu retorno, alegando não encontrar mais a colega em comum... De fato, descobriria depois que, justamente nessa época, a danada da Márcia resolveu "sumir", tanto no mundo virtual como no real, e ninguém parecia encontrá-la! Mas nada como um dia após o outro e, ao cabo de algumas semanas, reencontrei a antiga colega "dando sopa" na internet e resolvi agir: para muito longe dos antigos telefonemas interrompidos da juventude mais intempestiva, agora a reaproximação seria via inbox, em novembro de 2014.

Então, com bom humor (em grande parte para disfarçar a timidez) e sem maiores delongas: – Ei... Tudo bem? Pois é... Há quanto tempo, né? Eis que vi aquela foto em que estamos juntos e tanta coisa boa voltou... Então, segue aí a minha "solicitação de amizade" para quebrar o gelo por ora e, em caso de aceite, você poderá ganhar, inteiramente grátis, uma crônica de reminiscência dombosquina! Abraço e até... Graças a Deus, sua resposta não poderia ter sido mais "Márcia Cunha"simples e gentil:Olá... Há qto tempo mesmo... Vou aceitar, sim... Desde então, não se passou um único dia sem que nos falássemos e ríssemos das nossas tolices da juventude, atualizando o bate-papo de outrora para as atuais rotinas com as profissões, casamentos e filhos, e sempre nos reencontrando, com as famílias respectivas, pelos aniversários dos filhos do outro... 

Só que não
a realidade foi bem diferente (nem toda amizade mantém efusividade eterna): voltaríamos a nos falar somente alguns meses depois (ainda virtualmente), e, a partir daí, em tempos cada vez mais espaçados e só via inbox, com algumas "curtidas" aqui e ali entre nossas postagens, mas sem jamais entrar na ferida propriamente ditaque seria devidamente "tratada" somente na grande crônica prometida, mas que eu nunca escrevia, a encerrar o divertido rol de outros textos onde falava sobre os amigos dombosquinos, e assim seguimos até hoje! Passou o seu aniversário, o de Adeilza (que continua ensandecida para ler esta humilde última reminiscência
finalmente com citação a sua pessoa), várias outras oportunidades e somente agora, mais de um ano depois, publico em meu blogue esta crônica cheia de especial carinho, aproveitando uma época tão prodigiosa em renascimento de esperanças e reafirmações nostálgicas como o é esse período de virada de ano...

– Facebook?! Não tenho, nem quero ter: não vejo graça! E para essa velha desculpa de que serve para “reencontrar amigos dos tempos de escola” eu tenho uma resposta na ponta da língua: se você perdeu contato com alguém que se dizia seu amigo, algum motivo aconteceu para o distanciamentoe esse tal de 'Face' não vai mudar isso: só vai 'mascarar' algo extinto... Não, eu não penso assim: esta frase é de um amigo meio amargo em relação à famosa rede social – infelizmente, não completamente sem razão: aquele rapaz mimado, por exemplo, depois de um belo processo de humildade pelas redes sociais, recentemente me foi extremamente hostil numa interpretação errônea sobre uma postagem minha (o tempo não passa para todos...), tão grosseiro como num perdido 1998, época em que eu comandava uma empreitada cultural do Clube dos Amantes do Cinema e, num furtivo "reencontro de supermercado" com ele, a conversa não terminaria tão salutar quanto o encontro com a doce Adeilza do início desta reminiscência: – Você está fazendo um programa de rádio com trilhas sonoras de Cinema na Universidade, né? Eu ouvi... E achei uma merda!, concluía ele, dando as costas ao bobo aqui, que não sabia o que dizer... Mas até os maiores vilões do Cinema têm a sua função na trama, não é mesmo? Então eu lhe agradeço pela sessão, assim como a todos os que cruzaram o meu caminho desde o colégio e cresceram junto comigo... Sem ressentimentos, nem mudanças de calçadas, não mais!

No final das contas, guardamos todos um pouco de vilão e as redes sociais estão aí para evidenciar isso: amigos brigando por causa de besteira e deixando de se falar fora do ambiente virtual. Se no meu tempo, um livro e a falta de maturidade de ambos os envolvidos para resolver um problema tão simples gerou anos de separação, hoje, no auge da comunicação, colegas já velhos ainda aprontam lambanças piores do que a minha com Márcia! Sim, já recorri a bloqueios virtuais, mas foram raríssimos e sigo normalmente com quem me queira bem fora da tela azul – deixando bem claro que somente naquele nicho é que "o relacionamento não deu certo" (bom senso é tudo: até porque não tenho tempo para ficar postando o que eu comi e onde estou, menos ainda para ficar me desentendendo com ninguém)... E, frise-se, trata-se de situação aplicável só em casos extremos, quando o interlocutor virtual deixa os já insensíveis caracteres (nada substitui uma boa conversa real e cara a cara) ainda mais nervosos e enrijecidos ou perde a noção em embates de inúmeros comentários desairosos! 

Eu mesmo, para um querido amigo dombosquino de longa data, devo ter sido vilanesco, quando, numa postagem com foto de sua linda filha numa apresentação de festa junina, tratei sobre os perigos de uma escola "ensinar" a desprezível "arte" do blackface (antigo teatro de variedade em que brancos se "fantasiavam" de negros, expondo, de forma exagerada, feições e comportamentos racistas) numa dança folclórica de inocentes festas juninas – acabei "incomodando" muitos dos seus parentes, que, por sua vez, atacaram sem dó nem piedade o "comunista" aqui... Inoportuno?! Devo ter sido (tratar de temas ideológicos numa postagem de foto familiar?! A intenção não foi essa)... Mas nada que uma conversa inbox entre adultos não resolvesse! E o que aconteceu de fato? Todos os meus comentários foram apagados (mantendo-se os dos parentes ofensivos, é claro) e o amigo não só deixou de me seguir como não deu a mínima para tentativas de contato virtual – o que muito me lembrou a figura de uma criança que não sabe dividir os brinquedos e encerra a brincadeira sem qualquer argumentação! Que esta última reminiscência toque o seu coração para voltar a me convidar para os deliciosos churrascos de linguiça (sem trocadilhos infames do terceiro ano, por favor!) e de peixe na brasa em sua residência, aos sábados... Que eu ainda amo muito todo o nosso convívio de décadas no mundo real!

Pois é como diria aquela velha canção: Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo – mesmo amigos de longa data, em lugares públicos reais ou virtuais, com fácil e rápida interação entre os mais variados tipos (parentes, vizinhos, muito próximos, completamente desconhecidos etc.), como é o caso do Facebook – onde parece que a ânsia por status ou aceitação muitas vezes atropela boa gente e seu bom senso –, acabam revelando um estranho "Lado Negro" depois de certo tempo! E assim, por causa, por exemplo, de um posicionamento político, de uma brincadeira ou de uma mensagem mal interpretada, vejo muita gente boa se afastando uma da outra... Mas também vejo muitos reencontros de gente dombosquina que não via há tanto tempo, todos sorrindo em gostosos convescotes caseiros a celebrar o tempo e a amizade! Nos últimos tempos, enquanto não chega aquela festa dos sonhos de reencontro de ex-alunos que alguns tanto almejam, no melhor estilo dos filminhos do cinemão norte-americano, o que mais tenho visto são encontros fortuitos e sem maiores cerimônias (em sua maioria, organizados pela loba-boa de coração gigante Adeilza, e prestigiados até mesmo por intrusos de outras salas, como o mais-que-querido e "perigoso" Flávio Augusto), repletos de fotos alegres e devidamente compartilhadas, com antigos amigos dos tempos da escola celebrando a vida e amizades eternas nos dias de hoje...

Porque todos nós crescemos bastante e vivemos muitas coisas nesses últimos vinte e uns anos depois daquele inesquecível 1994: alguns de nós se casaram e se encheram de filhos – como o compadre Jimmy (com 5!) e eu (com 3) –; outros já não tiveram a mesma sorte e lutam contra os "ex" por causa dos filhos; outros perderam entes tão amados que a dor se irradiou por entre todos os amigos daquela época conectados... Mas basta um único encontro para que todos as dores e as pequenas agruras se dissipem e aquela alegria juvenil brote novamente quando se trata de grandes amizades colegiais! E é por isso que, a despeito de todos os seus contras, não posso reclamar do Face nem de qualquer outra rede social (à exceção do Whatsapp, a que eu não consigo me render com suas insuportáveis atualizações segundo após segundo): afinal, graças a ele, reencontrei alguns amigos de verdade e com eles mantenho contato na medida do possível nesses difíceis e corridos tempos modernos, onde amizades se reencontram ou se refazem, como no meu caso, em que pus fim a uma inconsequente bobagem que me impedia de uma coisa tão simples, porém cara: ser eu mesmo e receber com um sorriso uma pessoa bacana como a Márcia – junto a tantas belas reminiscências dombosquinas como esta –, a qualquer hora e em qualquer lugar, real ou virtual! Como num supermercado, a prometer reencontros infinitos qualquer hora dessas...
 

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