Por onde andam meus passaportes falsos
Nesta fronteira de lugar nenhum
A que nunca pertenci
Vontade de matar um rinoceronte
Vontade de rasgar poemas de 10 anos atrás...
A catar meus últimos centavos
Para a gasolina, o pão e o sushi
Enquanto imagino algo de bom
Por entre os livros que nunca li
Vontade de matar um rinoceronte
Vontade de apagar poemas de 10 anos atrás...
(Dilberto L. Rosa, 2001)
17 comentários:
rinoceronte não, mas tô matando um leão por dia...rs!
*
Is a Bela será o melhor amor, 100pre!
*
bjs
Mata o rinoceronte, apaga os poemas de dez anos atrás... Ainda assim outros rinocerontes surgirão e mais dez mil poemas brotarão, para talvez, serem apagados daqui a dez anos, all over again... Sempre haverá algo de bom nos detalhes ou nos livros que você já leu e nos filmes a que assistiu, eu sei que consegues ver. Belo poema!
Um momento Ionesco talvez ?
abraços !
Olá Dil!
Ainda bem que não apagou nem um poema e ainda bem que os rinocerontes o deram força para continuar sempre . Rinocerontes podem significar para você o que os monstros de areia significaram para mim... Um dia, meu avô me ensinou que os ventiladores os destruíam e eu aprendi a matar meus monstros. Todos os dias... Um beijo!
Gostei muito da construção e da intenção do poema.
Poderia dizer que é de um "eu lírico" suicida...
Querido, muito, muito obrigada pela presença, comentário e carinho nos meus cantinhos.
Bjs
Rossana
poema maravilhoso! mas nem pense em apagar seus poemas antigos, amigo, eles sao lindos! vc sabe que sou fã da sua produção poética!
um abraço...
Vontade de tanta coisa, meu amor... Mas apagar o que quer que seja, é impossível!! Ainda mais teus poemas que têm tanto pra falar e são tão cheios de sentimento... Te amo por todos esses poemas e por todo o resto também!
Dilberto, eu também gostaria não de apagar, mas de rasgar e queimar todos os meus escritos esquisitos, mas nem sei onde andam que não cobrem todas as imagens tristes que os EUA insistem em gerar e nos mostar. Meu abraço.
Sensacional: taí um belo poema com gostinho de crônica ao final! E tem coisa maior para se caçar? Só um pesado elefante!
Quanto ao Kadafi, vc deveria fazer um post completo sobre o assunto!
Olá Dilberto,boa noite!
Peço desculpas pelo menina,é que normalmente só elas me visitam...rsrs
Respondendo à sua pergunta,não o apartamento não é meu,mas se estiver interessado,poderá comprá-lo ou alugá-lo em uma imobiliária suéca(Alvhem Makleri & interior).
Na verdade são vários apartamentos,muito parecidos.
Quanto ao meu post de hoje,concordo com você,é mesmo muito estranho...rsrs
Um abraço,fique com Deus!
Penso que vi uma necessidade de ruptura com o passado, uma quebra do que foi, do que era... E continuando na minha análise subjetiva, como se fosses tomado por um desejo urgente de apagar tudo, pelo desconhecimento desse que hoje habita os recônditos da sua alma. A simbologia das mudanças nesse ato de rasgar os poemas de dez anos atrás...
E de tanto travar lutas com o lobo interior, ele transmutou-se em um outro bicho, a acompanhá-lo nesses mundos de dilatadas fronteiras; o bicho agora é um rinoceronte, maior, com outro possível dimensionamento de força e medo, para ti e para os outros.
E o apelo à razão, a leitura diária, a cumplicidade com os livros que o seduzem. E não precisas do passaporte, tens livros trânsito nesse mundo imaginário, transmutável como as personas que o (que nos) habita(m).
;))
Abração, Dilberto!
Escreveu ja esta dito. Não adianta apagar nao....Mas pode tentar.
Entao, vim aqui saber por que sou peste? Hehehehe, eu hein? E tb se voce tem noticias do Jens. Ele não postou mais e sei que é seu amigo. Se tiver noticias, avise por favor. Fiquei preocupada com o sumiço dele. E alem do mais ele escreve muito bem. Alegra os leitores!
Um abraçao,
Cam
Como disse Camille, escreveu já era! Não adianta apagar...rs
O melhor a fazer é publicar tudinho aqui. A gente adora! rs...
Tenha um ótimo dia!
O Jens ausentou-se por razões de saúde (primeiramente) e por falta de tempo (secundariamente), e acho que hoje seja por um punhado dos dois, mas não tenho certeza, uma vez que nós perdemos contato, cara Peste, digo, Camille (o nome é sonoramente forte e rude, admito, mas foi a Sra. quem começou me chamando assim de forma "carinhosa" num 'comment' por aqui e eu terminei por adotar tal vocativo, ré, ré): vou procurá-lo e assim que tiver notícias mais sólidas, informá-la-ei!
Caríssima Boca: ironicamente, o poema é de 10 anos atrás... Então, sobre a sua análise subjetiva: é e não é!
Abraço a todos
Alo meu amigo, que boa perspicácia a sua;realmente acho que a nâo ser voçê,ninguem notou que nâo hà melancolia na minha voz e nem na interpretaçâo.Se tiveres um tempinho a perder,poderas vêr que em postagem bem anterior{dia 14 de novembro de 2010}coloquei no blog como nasceu "MOMENT'S,{com a passagem de Camila pelo teclado}e no dia 18 de dezembro<coloquei esta mesma musica em todas suas versôes.Esta na realidade è uma cançâo de amor de autoria de meu marido e as letras em português<italiano e inglês feitas por mim.Nesta época Camila estava muito bem,e eu cantando com muita alegria.Bem,isto è uma longa història.........Ainda gostaria de cantar MEMORY da peça CATS para a minha gatinha,mas ainda nâo consegui.Nâo sei se deu para entender bem tudo isso,senâo continuaremos outro dia.Embora nâo fazendo comentàrios estou sempre a seguir teu blog,que por sinal gosto muito.Grande abraço.
Vez ou outra encontro velhos poemas deixados de lado, marginalizados...
O Falcão Maltês
Eu chamei o sr de peste? Nossa,que indelicadeza de minha parte. Porque tera sido?Sera que alguem comentou aqui em meu lugar? Hwehehhehehe,
Acha entao ai morcego, quero ver a prova do crime!
E o Jens hein? Estou preocupada com o sumiço dele. Voce tentou entrar em contato?
Tks. Bom domingo!!!!
Cam
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