Pedindo desculpas aos parentes pelo atraso à reunião da família devido a um batizado na vizinha cidade balneária de São José de Ribamar (nada mais familiar!), corramos para a frente da TV, a torcer pelo Brasil em mais uma Copa do Mundo (pelo menos deu tempo para fazer a pipoca)! Participando desta peleja, rumo ao hexa: Marco Santos, Lelinha, Luiz Henrique, Micha, Júnio, Advi e Makoto.

Reunião da Família Morcegos
"Quem não gosta de samba bom sujeito não é/ Ou é ruim da cabeça ou doente do pé", já diria Caymmi. E o que dizer do Futebol, cultura das mais emblemáticas de nosso País? Minha história com o esporte bretão é antiga, embora um tanto quanto complicada: de infância sofrida pela falta de habilidade com a bola nos pés, depois de muitas escalações tristes na zaga ou no gol, acabei por optar pelo vôlei na adolescência. Mas nada que me tirasse o interesse pelas peladas com os primos e amigos perebas nas praias de São Luís, nos fins de semana, tempos atrás...
A primeira Copa a que assisti foi a da Espanha, com o escrete mágico de 82: aquele com Zico, Sócrates, Júnior, Falcão... Aquele time dos sonhos que acabou sendo um banho de água gelada tão grande como a tragédia de 50, já que o clima brasileiro de "já ganhou" era nas mesmas proporções... Mas, como tinha apenas 5 anos, o sofrimento só viria com a Copa de 86 (nem tanto assim: quem chorou mesmo foi meu primo!), com aqueles fatídicos pênaltis de Sócrates e Zico, fim injusto para uma ótima seleção comandada por um Telê que só teria sua recompensa anos depois, com o bi mundial pelo São Paulo...
"Quem não gosta de samba bom sujeito não é/ Ou é ruim da cabeça ou doente do pé", já diria Caymmi. E o que dizer do Futebol, cultura das mais emblemáticas de nosso País? Minha história com o esporte bretão é antiga, embora um tanto quanto complicada: de infância sofrida pela falta de habilidade com a bola nos pés, depois de muitas escalações tristes na zaga ou no gol, acabei por optar pelo vôlei na adolescência. Mas nada que me tirasse o interesse pelas peladas com os primos e amigos perebas nas praias de São Luís, nos fins de semana, tempos atrás...
A primeira Copa a que assisti foi a da Espanha, com o escrete mágico de 82: aquele com Zico, Sócrates, Júnior, Falcão... Aquele time dos sonhos que acabou sendo um banho de água gelada tão grande como a tragédia de 50, já que o clima brasileiro de "já ganhou" era nas mesmas proporções... Mas, como tinha apenas 5 anos, o sofrimento só viria com a Copa de 86 (nem tanto assim: quem chorou mesmo foi meu primo!), com aqueles fatídicos pênaltis de Sócrates e Zico, fim injusto para uma ótima seleção comandada por um Telê que só teria sua recompensa anos depois, com o bi mundial pelo São Paulo...
E o que dizer de 90? Maldita água argentina... Por tudo isso, 1994 foi, enfim, a Copa da minha vida: não só despachou para trás meus últimos anos de inocência, uma vez que terminava naquele ano o segundo grau rumo à faculdade, como também poria por terra mais de duas décadas de falta de fé no nosso maior orgulho nacional! Mãos dadas, Romário e um time na raça, depois de alguns jogos memoráveis – como aquele inesquecível 3 X 2 contra a Holanda –, ergueriam, sob palavrões de um Dunga possuído, a tão sonhada "taça" (o feio troféu Fifa)!
Ainda hoje acompanho todos os jogos – mesmo aqueles cansativos e fora de hora do Japão e da Coréia: valeu o sono, éramos campeões novamente! Torço e vibro bastante, ainda que sem nenhuma superstição ou ritual de bebedeira ou pipoca! Assisto tudo mesmo a seco, sem exageros nem camisas verde e amarelo. Mas tem que ter raça! Senão esmoreço, tal como fiz em 98, naquela final sem explicação até hoje, com a França... Se houver ainda, algum dia, outro daqueles jogos, juro que torcerei pela seleção adversária!
A Copa da minha vida...















